quinta-feira, 21 de maio de 2009

MERCADO FINANCEIRO 20.05.09

Denardin Assessoria Empresarial Ltda.

Taxa média do cheque especial é de 9,05% ao mês - Fonte Investnews
"Os empréstimos para pessoas físicas registraram taxa média mensal de 9,05% no cheque especial, enquanto o juro médio das operações para crédito pessoal ficou em 5,75% ao mês. No cartão de crédito (nacional) com juros rotativos, a taxa oscilou de 4,10% a 11,9% ao mês, enquanto a dos juros parcelados ficou entre 3,99% e 10,10% ao mês, revela a sondagem realizada pelo InvestNews. A linha de crédito oferecida para empresas, nas modalidades como vendor e compror, apresentou taxa anual de 40,21% a 68,99% ao ano. Já no capital de giro, a taxa anual ficou entre 39,73% e 68,23%. A linha de hot money varia de 3,54% a 4,99%. No desconto de duplicata e de cheque as taxas ficaram entre 2,24% e 3,54% ao mês e, nas operações com conta garantida, o custo variou de 2,92% a 5,10% ao mês. "



Wall Street entra no vermelho ao final do dia.
Lá fora, depois de apresentarem ganhos na maior parte do dia, os mercados não escapara ao final e repetiram o movimento de ontem. Desta vez o mau humor ficou por conta do temores do Federal Reserve ( FED ) com a difícil situação da economia norte-americana, quando alguns de seus membros sugeriram ampliar o montante de compra de títulos de dívida no mercado além do plano de US$ 1,75 trilhão em aquisições já anunciado. O cenário preocupante fez com que o colegiado reduzisse suas projeções para a atividade econômica do país, esperando agora uma contração de 1,3% a 2,0% no PIB (Produto Interno Bruto) norte-americano em 2009. Em contrapartida, a General Motors viu seus papéis dispararem 14,17% após afirmar que recebeu três propostas de compra da unidade Opel na Alemanha. Também no âmbito econômico, trouxe cautela a divulgação do PIB do Japão, que teve queda recorde de 4% no primeiro trimestre de 2009, ficando levemente melhor que as expectativas que sugeriam queda de 4,2%.


Já o Petróleo, em continuidade ao movimento de ontem e pelo terceiro dia consecutivo volta a subir, por conta da queda acima da esperada nos estoques norte-americanos do óleo bruto na passagem semanal. O Brent acabou encerrando a sessão cotado a US$60,59 o barril, representando uma expressiva alta de 2,83% em relação ao ultimo fechamento, e e em Nova York, na Nymex fechou cotado a US$ 62,04 por barril, representando também uma expressiva alta de 3,23%.

Por aqui, na cauda do mau humor externo o indice doméstico teve seu segundo dia consecutivo de perdas, ainda pequenas se comapradas com os ganhos da segunda-feira. Hoje com as perdas limitadas em resposta ao bom desempenho dos papéis da Petrobras e do setor de alimentação, e na outra ponta a Braskem penalizando com fraco desempemho apresentado pewlo segundo dia consecutivo, por conta da revisão para baixo de seus papéis pelo Credit Suisse. O destque positivo do dia ficou por conta dos ativos da Sadia e Perdigão, cuja fusão ocupou as atenções na esfera corporativa. Oscilando entre os 51.142 pts e os 52.640 pts, com um volume financeiro de R$ 6,38 bilhões, o IBOVESPA acabou fechando pouco acima da minima do dia , aos 51.245 pontos, representando mais uma modesta devalorização de 0,20%, em relação ao fechamento de ontem.
As maiores altas ficaram por conta da Perdigão ON ( 8,71% ), Sadia PN ( 8,56% ), Itau Unib PN ( 1,97% ), Usiminas ON ( 1,2 ) e Usiminas PNA ( 1,48% ). Já as perdas perdas do dia ficaram por conta da Braskem PNA ( 5,69% ), BMF Bovespa ON ( 4,77% ), Gafisa ON ( 4,12% ), Lojas Americanas PN ( 3,81% ) e JBS ON ( 3,48% ).
Já o dolar comercial, mesmo com as perdas amenizadas ao final da sessão, fecha hoje sua terceira sessão consecutiva de queda., e renova sua menor cotação desde o dia 2 de outubro de 2008, quando chegou aos R$2,0210. A moeda norte-americana fechou o dia cotada a R$2,0230 representando uma baixa de 0,49% em relação ao fechamento anterior. Acumula no mes desvalorização de 7,24%, e no ano de 2009 acumula desvalorização de 13,69%. No mercado paralelo ainda se manteve estável nos R$2,3000, representando um ágio de 13,69% em relação ao dólar comercial.
IBOVESPA aos 51.245 pontos se mantem no canal de alta.

INDICES INTERNACIONAIS

Dow Jones - queda de 0,62%
Standard & Poor's 500 - queda de 0,51%
Nasdaq - alta de 0,39%
FTSE 100 - alta de 0,31%
Nikkei - alta de 0,59%
Merval - alta de 1,09%
WINFUT queda de 0,50% - 51.520,00 pontos - no ano 35,58%.
IBOVESPA queda de 0,20% - 51.245,09 pontos - no ano 36,47%
Segue ao lado o fechamento de hoje dos principais ativos com o resultado acumulado de 2009 :

- PETR4 alta de 1,31% - 33,15 ( MIN 32,90, MAX 33,65 ) no ano 45,14%
- VALE5 queda de 0,03% - 33,30 ( MIN 33,23, MAX 34,70 ) no ano 39,39%
- GGBR4 queda de 2,17% - 18,00 ( MIN 18,00, MAX 18,87 ) no ano 19,52%
- ITUB4 alta de 1,97% - 30,03 ( MIN 29,50, MAX 30,84 ) no ano 15,06% ( Antiga ITAU4 )
- CSNA3 alta de 0,75% - 44,18 ( MIN 43,88, MAX 45,50 ) no ano 52,34%
- USIM5 alta de 1,48% - 35,72 ( MIN 35,25, MAX 36,57 ) no ano 34,69%

IBOVESPA - Subiu 2,47% até por volta das 12:00 horas quando atingiu a maxima do dia. A partir dai entrou em canal de queda até o final do pregão e acabou fechando pouco acima da minima do dia , aos 51.245 pontos, representando mais uma modesta devalorização de 0,20%, em relação ao fechamento de ontem. Em movimento lateral, permanece firme no canal de alta
MIN do dia 51.142 pontos / MAX do dia 52.640 pontos.