terça-feira, 16 de junho de 2009

SEU DINHEIRO - Luiz Percy Denardin


Denardin Assessoria Empresarial Ltda.



MERCADO FINANCEIRO 15.06.09

Para 72% dos consumidores das classes A e B, crise mudará hábitos.
Fonte - Infomoney


"Para os especialistas, o pior da crise econômica internacional pode ter passado, mas seus efeitos trouxeram mudanças significativas no estilo de vida das pessoas. Ao menos é isso que 72% dos consumidores das classes A e B acreditam, revela a Pesquisa Social Odes 2009 - "Consumo em Tempos de crise", do Observatório de Sinais. De acordo com o levantamento, 30% acreditam que as mudanças serão efetivas e outros 42% dos consumidores dessa parcela da população concordam "em parte" que a crise trará mudanças efetivas e duradouras no estilo de vida das pessoas. No entanto, para a maior parte dos entrevistados (91%) a crise fará com que o consumidor fique ainda mais exigente e, com isso, o mercado terá de se adaptar.

Para 70% dos entrevistados pelo Observatório, essas mudanças já chegaram e fizeram com que eles mudassem algum hábito, por conta da crise. Dentre esses consumidores que mudaram hábitos, 29% mudaram a relação com o consumo, que agora é mais consciente. Ainda segundo o levantamento, os outros 30% afirmaram não ter mudado nenhum hábito por conta da crise. De modo geral, no entanto, 79% dos entrevistados admitem que estão pesquisando mais antes de comprar depois que os efeitos negativos da crise começaram a mostrar seus reflexos no País.

Ainda segundo a pesquisa, os consumidores mais abastados não estão otimistas com relação à posição do Brasil frente a crise. Isso porque apenas 14% dos entrevistados acreditam que "o Brasil sairá fortalecido" desse cenário instável. Para 45% dos pesquisados, a crise não está perto do fim e se perpetuará ainda por mais 6 meses ou mesmo 1 ano. Apesar do pessimismo, para esses consumidores há possibilidades de ajudar o País a sair da crise. Para 84% dos entrevistados, escolher produtos nacionais na hora da compra é uma das formas "corretas" de ajudar.

O levantamento Odes 2009 reflete os sinais socioculturais e comportamentais dos consumidores e foi realizada entre fevereiro e março deste ano. Foram entrevistados 614 consumidores das classes A e B, com formação superior e economicamente ativos. Dentre eles, 100 foram entrevistados em profundidade. Entre os outros 514 pesquisados, ouvidos por telefone, 54% são mulheres e os outros 46% homens. A maior parte desses (75%) residem nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul."


Wall Street em dia de fortes perdas.Lá fóra, os principais índices em Wall Street encerram com fortes perdas, hoje abalando os preços das commodities metálicas e do petróleo , em função da diminuição das espectativas pelo mercado, sobre a iminente recuperação da economia global. O secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, afirmou nesta sessão que os mercados financeiros estão "na primeira etapa da recuperação" e que esse processo levará tempo. Ele defendeu a reforma proposta pelo governo no setor financeiro, com o objetivo de garantir que novas crises com as mesmas dimensões da atual não ocorram novamente. Disse também que o governo norte-americano não balanceou corretamente os riscos tomados nos últimos anos, acreditando que a economia de seu país enfrenta um período de grandes desafios tanto para as empresas quanto para os consumidores e a retomada pode ser mais lenta do que o de costume.

No que se refere aos preços do petróleo, o secretário geral da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), afirmou que uma valorização muito acelerada dos preços pode prejudicar uma recuperação da economia global, sendo necessário um preço estável para o produto.


Já o Petróleo, com os ganhos do dólar frente às divisas internacionais, os sinais negativos da economia norte-americana e a instabilidade política em grandes produtores mundiais do produto , os [reços da commoditie voltaram a cair. Em Londres o BRENT fechou a US$ 70,18 ( queda de 2,26% ) , e em Nova York, na Nymex fechou cotado a US$ 70,49 por barril ( queda de 1,97% ).

Por aqui, com base no mau humor externo e no recuo dos preços das commodities, após duas altas consecutivas, o indice doméstico sofreu um forte ajuste e recuou ao patamar do último dia 03 de junho. Destaque para a Petrobras nos noticiários com as declarações do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, de que, após se capitalizar no mercado internacional, a empresa detém cerca de US$ 31 bilhões em caixa para investir neste ano.

Em dia povoado de perdas, o destaque negativo ficou por conta dos papéis da Cyrela, que apagaram os ganho do último pregão. O destaque positivo do dia ficou por conta da LIGT3, entre os 3 unicos ganhos do dia entre os 65 integrantes do indice.Oscilando entre os 51.252 pts e os 53.558 pts, e com expressivo volume financeiro de R$ 7,6 bilhões em função do vencimento de opções, o IBOVESPA acabou fechando aos 52.033 pontos, representando uma queda de 2,85% em relação ao fechamento anterior. No diário, fechou sobre o suporte do canal em movimento lateral.

As poucas altas do dia ficaram por conta da Light ON ( 1,36% ), Natura ON ( 1,15% ) e Brasil T par ON ( 0,09% ). As maiores perdas do dia ficaram por conta da Cyrela ON ( 6,43% ), Gol PN ( 6,34% ), Tim Part ON ( 6,01% ), Telamr PNA ( 5,98% ) e Brasil T Par PN ( 5,80% ).

Já o dolar comercial, em função do forte movimento de ajuste nas principais bolsas, operou no campo positivo desde a abertura, mesmo com intervenção do Banco Central. A moeda norte-americana fechou cotada hoje a R$1,9520 apresentando uma uma forte alta de 1,40% em relação ao fechamento anterior. No mes acumula desvalorização de 1,06%, e no ano de 2009 acumula desvalorização de 16,39%. No mercado paralelo permaneceu estável nos R$2,0800, representando um ágio de 06,56% em relação ao dólar comercial.

IBOVESPA em forte movimento de ajuste cai para os 52.000 pontos.
INDICES INTERNACIONAIS

Dow Jones - queda de 2,13%
Standard & Poor's 500 - queda de 2,38%
Nasdaq - queda de 2,28%
FTSE 100 - queda de 2,61%
Nikkei - queda de 0,95%
Merval - queda de 0,90%
WINFUT queda de 3,22% - 51.970,00 pontos - no ano 36,76%.
IBOVESPA queda de 2,85% - 52.033,82 pontos - no ano 38,57%
Segue ao lado o fechamento de hoje dos principais ativos com o resultado acumulado de 2009 :
- PETR4 queda de 1,91% - 33,30 ( MIN 32,81, MAX 33,67 ) no ano 45,80%
- VALE5 queda de 1,36% - 32,70 ( MIN 32,05, MAX 32,75 ) no ano 36,88%
- GGBR4 queda de 5,23% - 20,29 ( MIN 20,02, MAX 21,09 ) no ano 34,73%
- ITUB4 queda de 3,44% - 30,92 ( MIN 30,14, MAX 31,63 ) no ano 18,47% ( Antiga ITAU4 )
- CSNA3 queda de 4,45% - 46,15 ( MIN 45,55, MAX 47,60 ) no ano 59,14%
- USIM5 queda de 3,48% - 40,25 ( MIN 39,51, MAX 41,20 ) no ano 51,77%
IBOVESPA - Caiu 1,45% no primeiros 10 minutos do pregão, e seguiu em queda no intraday até por volta das 14:30 horas , quando atingiu a minima do. A partir dai inverteu e recuperando parte das singnifacitvas perdas do dia, e acabou fechando aos 52.033 pontos, representando uma queda de 2,85% em relação ao fechamento anterior. No diário, fechou sobre o suporte do canal em movimento lateral, e retoma a cotação do fechamento do último dia 03.
MIN do dia 51.252 pontos / MAX do dia 53.558 pontos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário