FOCO CRISTÃO - Cristian Dahmer

AMOR VERDADEIRO

“Quem ama é paciente e bondoso. Quem ama não é ciumento, nem orgulhoso, nem vaidoso. Quem ama não é grosseiro nem egoísta; não fica irritado, nem guarda mágoas. Quem ama não fica alegre quando alguém faz uma coisa errada, mas se alegra quando alguém faz o que é certo. Quem ama nunca desiste, porém suporta tudo com fé, esperança e paciência..” (1 Coríntios 13. 4-7, Bíblia Sagrada Versão Nova Tradução na Linguagem de Hoje).

O capítulo 13 de 1 Coríntios fala do amor de forma genérica, pois podemos usá-lo para nos ensinar a como amar nossos irmãos no mundo, como podemos entendê-lo para nortear o nosso relacionamento amoroso e casamento. Focaremos, então, o amor de relacionamento entre homem e mulher, que é diferente da paixão. Na novela “Caminho das Índias”, da Rede Globo, temos uma situação entre os protagonistas que ilustra exatamente a diferença entre amor e paixão. Na história, a personagem Maya teve um relacionamento amoroso com Bahuan. Eles se apaixonaram, mas por uma tribulação enfrentada no namoro, acabaram se separando. Então Maya conheceu Raj, pelo qual não era apaixonada, mas sim prometida em casamento por seus pais. Ela casou com o rapaz, e hoje está construindo o amor com ele (expressão que os dois usam diversas vezes na novela). Ela está bem, está feliz, está em paz, porque não está escrava de um sentimento que a domina. Já Bahuan busca se vingar de Maya e Raj, por ela não querer ficar com ele.

Eu pergunto: Esse grande “amor” que eles sentiam um pelo outro, onde está? Se a Bíblia diz que o amor não se ressente do mal, não é vaidoso, porque esse ódio todo? É porque nunca existiu amor entre eles, o que existiu foi paixão, sentimento que todos procuram e dizem se chamar amor! Os apaixonados não são, necessariamente, pessoas ruins. Mas fazem coisas ruins porque se deixam dominar por esse sentimento. Ou então, por outro lado, sofrem exageradamente pelo término de um relacionamento. O sentimento da paixão não vem de Deus, pois Deus não quer que as pessoas sofram. Quem quer isso é o Diabo, que veio para “[...] matar, roubar e destruir [...]”. (João 10. 10).

Eu já me apaixonei e, quando olho pra trás, percebo que essas paixões só trouxeram sofrimento e lágrimas. Podem me perguntar se eu não fui feliz enquanto vivi aquelas paixões. Posso dizer que eu estava “feliz”, meu coração batia acelerado, mas foi momentâneo, mentiroso, pois a felicidade verdadeira não oscila conforme as circunstâncias e nem gera sofrimento. Alguns podem ler esse texto e dizer que eu estou traumatizado. Bem, tenho dois alicerces que sustentam a minha afirmação: Primeiro, os meus fundamentos se baseiam, teoricamente, na Palavra de Deus; segundo, ela está alicerçada, na prática, em minha experiência depois que comecei a viver esses ensinamentos. Eu não estaria falando de algo que eu não tivesse experimentado.

Quando estamos apaixonados, não queremos nos separar da pessoa, não porque a amamos, mas sim porque não queremos sofrer com a sua falta. As pessoas confundem essas duas coisas, mas o sofrimento apenas reflete a dor de quem o sente, uma dor egoísta, alimentada pela paixão. Queremos ter o outro para satisfazer o nosso coração. Mas Deus ensina que o amor não é egoísta, ele liberta, se doa. E você só consegue ter esse sentimento se você for livre.

Se você não tem esse amor que a Bíblia ensina pelo seu cônjuge, você não consegue suportar nada. Diversos casais se separam atualmente visto que a lei permite. É mais fácil se separar do que engolir o orgulho, ser humilde e lutar pelo casamento. Mas isso ocorre porque, geralmente, a época de namoro não foi usada para conhecer o cônjuge. Foi feito de tudo: festas, sexo, poemas, flores, mas o que verdadeiramente importa que é o conhecimento do caráter, dos objetivos para o futuro, da forma de pensar, da forma de agir, isso ficou pra depois.

Casais separam-se porque dizem que o cônjuge é “assim ou assado”, mas será que no namoro não se percebeu isso? Ou não se quis perceber! O relacionamento só dará certo se o casal for submisso a Deus e, antes de fazer a sua própria vontade, fizer a vontade do Senhor. Então não haverá mais separações, nem adultérios, nem egoísmos. O amor que emana de Deus supera qualquer dificuldade, pois quem o sente é paciente e bondoso, não busca seus próprios interesses, mas sim, o interesse do ser amado. Sendo assim, não há a necessidade de divórcio ou traições, desde que o casal tenha fé! Afinal, no altar foi prometido: na alegria e na tristeza. Jesus Cristo está vivo e ele tem o poder para transformar qualquer casamento destruído. Mas será que as pessoas têm fé no Senhor Jesus?

Caso você tenha dúvidas, comentários, ou queira se cadastrar para receber por e-mail os artigos semanais, mande um e-mail, sem anexos, para: meubaluarte@gmail.com . O Senhor Jesus mudou a minha vida e o meu caráter, e Ele com certeza fará essa mudança na vida de todos que o buscarem. Qualquer problema que você tenha, Jesus pode te libertar. Dívidas, doenças, vícios, depressão, insônia, inveja, prostituição, adultério, feitiço, separação. Ele está te chamando para te ajudar. Ele quer aliviar a sua dor. (Mateus 11.28-30).
Deus abençoe a todos com libertação, entendimento e salvação!