quinta-feira, 2 de julho de 2009

SEU DINHEIRO - Luiz Percy Denardin


Denardin Assessoria Empresarial Ltda.



MERCADO FINANCEIRO 01.07.09

Volume de cheques devolvidos tem seu maior patamar desde 1991.

A inadimplência com cheques registrou, em maio deste ano, um crescimento de 18,9% na comparação com o mesmo mês do ano passado, atingindo o maior patamar desde 1991, com 25,2 devoluções a cada mil compensações. Os dados foram divulgados pela Serasa. No mês passado, foram devolvidos 2,49 milhões de cheques e 98,74 milhões foram compensados. Em maio do ano passado, 2,40 milhões retornaram, enquanto que 113,19 milhões foram compensados. Inadimplência : Para os técnicos da Serasa, maio é um mês de maior inadimplência devido às vendas do Dia das Mães, além disso, as compras parceladas da Páscoa e as despesas com os feriados prolongados do mês anterior também contribuíram para a elevação da estatística.



Wall Street e bolsas norte americanas avançam.

Lá fora, Wall Street bem com as principais bolsas norte-americanas, ao contrário de ontem, hoje com os indicadores aumentando as esperanças de que o pior já passou para a maior economia do planeta. No que se refere a indicadores, o Institute for Supply Management, que mede o nível de atividade industrial nos EUA, avançou em junho na comparação com maio. No setor Tech, destque para os ativos da produtora de softwares LogMeIn , que tiveral seu IPO hoje no Nasdaq e dispararam , assimcomo os ativos de Intel, Microsoft e Cisco Systems avançaram, respectivamente, 2,96%, 1,14% e 0,8%. Na novela montadoras, refletindo a queda de 10,9% das vendas no mês de junho, os ativos da Ford recuaram 2,64%. Já os ativos da General Motors também dasabaram 16,74%, , em resposta a queda de 33% nas vendas no segundo semestre na comparação com o mesmo período de 2008 e além disso, pelo segundo dia seguido a GM tenta a aprovação para o seu plano de reestruturação, que necessitará de US$ 1,25 bilhão para criar uma nova montadora.


Já o Petróleo, em função do avanço nos estoques estendeu o recuo de ontem. Em Londres o BRENT fechou a US$ 68,79 ( recuo de 0,73% ) , e em Nova York, na Nymex fechou cotado a US$ 69,31 por barril ( recuo de 0,83% ). Porém, a queda nos preços de óleo bruto foi limitada pelo anúncio da Royal Dutch Shell, que afirmou que sua produção de petróleo em terra na Nigéria foi reduzida pela metade frente aos números registrados no início do ano, e a questão política no maior produtor africano da commodity vem sendo acompanhada de perto pelo mercado, conforme novos ataques a plantas produtivas no país se confirmam.



Por aqui, hoje sob a influência das principais bolsas externas, o indice doméstico fechou com ganhos embora modestos. Limitando os ganhos , o recuo dos contratos de petróleo no mercado internacional exerceu forte pressão sobre os papéis da Petrobras, que figuraram entre as maiores perdas do dia, també repercutindo sobre os negócios com as ações da estatal a pretensão de captação de US$ 500 milhões no mercado externo. O destque positivo do dia, ficou por conta da Cosan, que se recupera de três quedas consecutivas. Já o destque negativo do dia, ficou por conta dos papéis preferenciais da TIM Participações, que vinham de alta ontem. Oscilando entre os 51.464 pts e os 52.382 pts, e com um volume financeiro de R$ 5,6 bilhões , o IBOVESPA acabou fechando, aos 51.543 pontos, representando um pequeno avanço de 0,15% em relação ao fechamento anterior. No diário, em movimento lateral em canal lateral ( 50.087 / 54.500).

Vale o registro, que a VISANET ( VNET3 ) , que teve seu controvertido lançamento ( IPO - Initial Public Offering ) fazem 3 dias a preço de R$15,00, teve sómente hoje 5,82% de valorização fechando a R$17,83., ou seja, já valorizou em 3 dias 18,8% para quem conseguiu participar da abertura e manteve o ativo até o momento. Não tem influência sobre o IBOVESPA pois este ativo não faz parte da composição dos mesmo.
As maiores altas do dia ficaram por conta da Cosan ON ( 4,44% ), TAM PN ( 3,96% ), Cedesc PNB ( 3,58% ), Net PN ( 3,32% ) e Rossi Resid ON ( 3,05% ). As maiores perdas do dia ficaram por conta da TIM Part PN ( 2,59% ), Petrobras ON ( 2,57% ), Petrobras PN ( 2,00% ), ALL UNT ( 1,49% ) e AmBev PN ( 1,48% ).

Já o dolar comercial, em resposta ao otimismo dos mercados voltou deu continuidade à sequencia de recuo. A moeda norte-americana fechou cotada hoje a R$1,9300 apresentando uma forte queda de 1,58% em relação ao fechamento anterior. No mes acumula desvalorização de 1,58%, e no ano de 2009 desvalorização de 17,33%. No mercado paralelo se manteve estável negociada a R$2,0700, representando um ágio de 07,25% em relação ao dólar comercial.

INDICES INTERNACIONAIS

Dow Jones - alta de 0,68%
Standard & Poor's 500 - alta de 0,44%
Nasdaq - alta de 0,58%
FTSE 100 - alta de 2,15%
Nikkei - queda de 0,19%
Merval - alta de 1,87%
WINFUT queda de 0,02% - 51.990,00 pontos - no ano 36,82%.
IBOVESPA alta de 0,15% - 51.543,03 pontos - no ano 37,26%
Segue ao lado o fechamento de hoje dos principais ativos com o resultado acumulado de 2009 :
- PETR4 queda de 2,00% - 31,80 ( MIN 31,80, MAX 32,99 ) no ano 39,23%
- VALE5 alta de 0,90% - 30,12 ( MIN 30,12, MAX 30,74 ) no ano 26,08%
- GGBR4 alta de 0,44% - 20,59 ( MIN 20,58, MAX 21,05 ) no ano 36,72%
- ITUB4 alta de 0,03% - 31,11 ( MIN 31,11, MAX 31,60 ) no ano 19,20%
- CSNA3 queda de 0,14% - 43,56 ( MIN 43,43, MAX 44,67 ) no ano 50,21%
- USIM5 alta de 2,62% - 42,70 ( MIN 41,80, MAX 43,09 ) no ano 61,01%
IBOVESPA - Chegou a subir 1,77% até as 11:200 horas, quando obteve a máxima do dia. A partir dai reverteu, e passou o restante do intraday em movimento declinante e acabou fechando, aos 51.543 pontos, representando um pequeno avanço de 0,15% em relação ao fechamento anterior. No diário, em movimento lateral em canal lateral ( 50.087 / 54.500).
MIN do dia 51.464 pontos / MAX do dia 52.382 pontos.

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