quarta-feira, 24 de junho de 2009



Denardin Assessoria Empresarial Ltda.



MERCADO FINANCEIRO 23.06.09
MONITORAMENTO DE CONTAS PELO BANCO CENTRAL. - Informe-se



MONITORAMENTO DE CONTAS PELO BANCO CENTRAL
Apelidado de Hal, o cérebro eletrônico mais poderoso de Brasília fiscalizará as contas bancárias de todos os brasileiros.
Desde a manhã da segunda-feira (07/05), trabalha sem cessar no quinto subsolo do Banco Central um supercomputador instalado especialmente para reunir, atualizar e fiscalizar todas as contas bancárias das 182 instituições financeiras instaladas no País.

Seu nome oficial é Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro Nacional CCS na sigla abreviada, já apelidado de HAL.

A primeira carga de informações que o computador recebeu durou quatro dias.
Ao final do processo, ele havia criado nada menos que 150 milhões de diferentes pastas (uma para cada correntista do País), interligadas por CPF's e CNPJ's aos nomes dos titulares e de seus procuradores.

A cada dia, Hal acrescentará a seus arquivos cerca de um milhão de novos registros, em informações providas pelo sistema bancário.

A partir desta semana, quando o sistema se estabilizar, o CCS deverá responder a cerca de 3 mil consultas diárias.

Toda conta que for aberta, fechada, movimentada ou abandonada, em qualquer banco do País, estará armazenada ali, com origem, destino e nome do proprietário.
São três servidores e cinco CPU's de diversas marcas trabalhando simultaneamente, no que se costuma chamar de cluster.

Este conjunto é o novo coração de um grande sistema de processamento que ocupa um andar inteiro do edifício-sede do Banco Central.

Seu poderio não vem da capacidade bruta de processamento, mas do software que o equipa.

Desenvolvida pelo próprio BC, a inteligência artificial do Hal consumiu a maior parte dos quase R$ 20 milhões destinados ao projeto - gastos principalmente com a compra de equipamentos e o pagamento da mão-de-obra especializada.

Só há dois sistemas parecidos no planeta. Um na Alemanha, outro na França.

Mas ambos são inferiores ao brasileiro. No alemão, por exemplo, a defasagem entre a abertura de uma conta bancária e seu registro no computador é de dois meses.

Aqui, o prazo é de dois dias. Não por acaso, para chegar perto do Hal, é preciso passar por três portas blindadas, com código de acesso especial.

Visto em perspectiva, o sistema é o complemento tecnológico do Sistema Brasileiro de Pagamentos (SBP), que, nos anos de Armínio Fraga à frente do BC, uniformizou as relações entre os bancos, as pessoas, empresas e o governo.

Com o Hal, o Banco Central ganha uma ferramenta tecnológica a altura de um sistema financeiro altamente informatizado e moderno.

Recuperamos o tempo perdido", diz o diretor de Administração do BC, João Antônio Fleury.

O supercomputador promete, também, ser uma ferramenta decisiva no combate a fraudes, caixa dois e lavagem de dinheiro no Brasil. ' "Vamos abrir senha para que os juízes possam acessar diretamente o computador", informa Fleury..

O banco de dados do Hal remete aos movimentos dos últimos cinco anos.

Antes de sua chegada, quando a Justiça solicitava uma quebra de sigilo bancário, o Banco Central era obrigado a encaminhar ofício a 182 bancos, solicitando informações sobre um CPF ou CNPJ. Multiplique-se isso por três mil pedidos diários.

São 546 mil pedidos de informações à espera de meio milhão de respostas.
Em determinados casos, o pedido de quebra de sigilo chegava ao BC com um mimo: "Cumpra-se em 24 horas, sob pena de prisão".

A partir da estréia do Hall, com um simples clique, COAF, Ministério Público, Polícia Federal e qualquer juiz têm acesso a todas as contas que um cidadão ou uma empresa mantêm no Brasil.

R$ 20 milhões foi o orçamento da criação do cadastro de clientes do sistema financeiro. Sob controle 182 bancos 150 milhões de contas 1 milhão de dados bancários por dia .

Nas empresas, nível de ansiedade é alto com relação a demissões
Fonte Infomoney


"A segurança no emprego é a preocupação número um dos profissionais. Uma pesquisa da Mercer, realizada em maio com mais de 2,1 mil organizações de todo o mundo e divulgada nesta terça-feira (23), revela que 50% das empresas afirmaram que seus funcionários mostram certo temor com relação aos seus empregos. Esse alto nível de ansiedade é razoavelmente consistente em todo o mundo. As empresas da Europa, Ásia e dos Estados Unidos classificaram a preocupação com a segurança no emprego em uma posição ligeiramente mais alta (54%), enquanto que as da América Latina, do Canadá, da Austrália e da Nova Zelândia, em posições um pouco mais baixas. O problema é que, segundo relatos de 40% das empresas, essa preocupação dos funcionários está impactando na organização como um todo. Custo de assistência : Com relação a outras preocupações, somente 12% das empresas afirmaram que seus funcionários expressaram temor significativo quanto ao impacto da economia atual sobre o custo de assistência médica e 37% afirmaram que percebem uma preocupação com relação à forma como a economia está influenciando os investimentos em planos de aposentadoria. Além disso, a maioria das organizações disse que os funcionários exibem nível moderado de preocupação sobre as promoções e aumentos salariais por mérito.

Temor tem fundamento? O receio dos profissionais pode ter fundamento, uma vez que as demissões foram prática comum desde o começo da crise mundial da economia. Dois terços das empresas reduziram seu quadro de funcionários, nos últimos seis meses, ao passo que 58% planejam demissões a serem realizadas até o final do ano. Vale sublinhar, porém, que somente 5% das organizações planejam cortar mais de 10% de seus colaboradores nos meses que restam de 2009. O percentual pode ser assustador, mas é relativamente baixo, na comparação com os 13% que já fizeram reduções dessa intensidade em sua equipe, nos seis meses anteriores ao estudo. Recursos Humanos : Em todo o mundo, os departamentos de Recursos Humanos se encontram sob forte pressão para reduzir custos. Isso sem falar que 21% das empresas reduziram os investimentos planejados em serviços de RH nos últimos seis meses. Outras 23% estão propensas a fazer o mesmo nos meses restantes de 2009. A integração de prestadores de serviços terceirizados é outra medida que as empresas estão tomando para ajudar a administrar os custos em geral. Nada menos que 13% das organizações em todo o mundo já fizeram isso nos últimos seis meses e outras 25% delas podem integrar fornecedores terceirizados ainda em 2009. Sobre a pesquisa : Geograficamente, os participantes da pesquisa representaram a América do Norte (64%), Europa (22%), Ásia (19%), América Latina (8%) e Austrália/Nova Zelândia (4%). Os participantes da pesquisa também representam empresas de diversos portes: menos de 500 funcionários (39%); de 501 a 5 mil funcionários (40%); de 5.001 a 10 mil funcionários (9%) e mais de 10 mil funcionários (12%)."






Wall Street novamente em dia de instabilidade.
Lá fora, com a agenda de indicadores deixando maior apreensão para a próxima quarta-feira, com o resultado da reunião do Fed, a sessão de hoje deu desatque a apresentação do Existing Home Sales levemente abaixo das expectativas. e a realização de um leilão de venda de Treasuries pelo Tesouro norte-americano. Foram leiloados US$ 40 bilhões em notas com vencimento em dois anos, com boa procura. Ainda sob os esforços do governo dos Estados Unidos na tentativa de melhorar as condições de liquidez dos mercados, o presidente Barack Obama afirmou durante a tarde que apesar da insistência da taxa de desemprego do país, que deve superar 10% este ano, uma nova rodada de estímulos fiscais não é necessária. Destaque para a recuperação das ações de bancos como Goldman Sachs que subiu 3,05% e do Bank of America que valorizou 2,43%. Destaque negativo para os os ativos da Boeing, que caíram hoje 6,46%, que que adiou pela quinta vez o primeiro voo do jato comercial 787 Dreamliner, alegando ter detectado uma fraqueza na estrutura do avião.


Já o Petróleo, com a queda de estoques e o enfraquecimento do dolar, apresentou ganhos no dia de hoje. Em Londres o BRENT fechou a US$ 69,24 ( forte alta e 2,72% ) , e em Nova York, na Nymex fechou cotado a US$ 69,24 por barril ( forte alta de 2,58% ).

Por aqui, após o tombo de ontem, o mercado parece haver fugido da instabildade vinda de fora, e apresentou uma relativa recuperação, com base no fôlego dos ativos ligados a matérias-primas, principalmente Petrobras e Vale. O destaque positivo do dia ficou por conta dos papéis da Cosan , em resposta ao projeto para renegociação de dívida da companhia, com rumores de que pode lançar títulos no mercado internacional para captar recursos. Na outra ponta, o destaque negativo do dia ficou com os papéis da Copel, após a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) autorizar reajuste médio de 12,98% para as tarifas da companhia. Cabe lembrar que a empresa recentemente declarou que não repassará o reajuste. Oscilando entre os 49.660 pts e os 50.575 pts, e com um expresivo volume financeiro de R$ 6,9 bilhões , hoje inflado pela Oferta Pública de Aquisição de Ações de Brasil Telecom e Brasil Telecom Participações, que movimentou R$ 2,56 bilhões, o IBOVESPA acabou fechando aos 49.813 pontos, representando uma alta de 0,64% em relação ao fechamento anterior. No diário, em movimento já próxima de testar a recuperação do suporte do cana lateral anterior.

As maiores altas do dia ficaram por conta da Cosan ON ( 7,52% ), Usiminas ON ( 5,29% ), TIM Part ON ( 5,19% ), Gerdau Met PN ( 3,98% ) e Gerdau PN ( 3,88% ). As maiores perdas do dia ficaram por conta da Copel PNB ( 3,85% ), Redecard ON ( 3,15% ), Brasil T Par ON ( 2,55 % ), Bradesco PN ( 2,46% ) e CPFL Energ ON ( 2,30% ).

Já o dolar comercial, após a forte alta de ontem, hoje voltou a trajetória de perdas, com os mercados globais mostrando-se voláteis. A moeda norte-americana fechou cotada hoje a R$1,9790 apresentando uma forte queda de 2,08% em relação ao fechamento anterior. No mes ainda acumula valorização de 0,30%, e no ano de 2009 acumula desvalorização de 15,23%. No mercado paralelo foi negociada a R$2,1300, representando um ágio de 07,63% em relação ao dólar comercial.

INDICES INTERNACIONAIS

Dow Jones - queda de 0,19%
Standard & Poor's 500 - alta de 0,23%
Nasdaq - queda de 0,07%
FTSE 100 - queda de 0,10%
Nikkei - queda de 2,82%
Merval - alta de 0,62%
WINFUT alta de 0,40% - 50.400,00 pontos - no ano 32,66%.
I IBOVESPA alta de 0,64% - 49.813,58 pontos - no ano 32,63%
Segue ao lado o fechamento de hoje dos principais ativos com o resultado acumulado de 2009 :
- PETR4 alta de 1,75% - 31,40 ( MIN 30,77, MAX 31,40 ) no ano 37,48%
- VALE5 alta de 0,87% - 30,19 ( MIN 29,62, MAX 30,47 ) no ano 26,37%
- GGBR4 alta de 3,88% - 18,95 ( MIN 18,95, MAX 19,90 ) no ano 25,83%
- ITUB4 queda de 2,07% - 29,75 ( MIN 29,61, MAX 30,59 ) no ano 13,98%
- CSNA3 alta de 2,64% - 42,75 ( MIN 41,31, MAX 43,12 ) no ano 47,41%
- USIM5 alta de 2,11% - 38,15 ( MIN 38,99, MAX 39,70 ) no ano 43,85%
IBOVESPA - Intraday em movimento lateral, apresentando a minima do dia as 12;00 hora e a máxima do dia por volta da 15:50 hora.Acabou fechando aos 49.813 pontos, representando uma alta de 0,64% em relação ao fechamento anterior. No diário, em movimento já próxima de testar a recuperação do suporte do cana lateral anterior.
MIN do dia 49.130 pontos / MAX do dia 49.902 pontos.

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