terça-feira, 27 de abril de 2010

NOTICIAS DA CÂMARA DE NOVO HAMBURGO

SECRETÁRIO DA LEME PEDE AJUDA PARA A ASSOCIAÇÃO




Entidade presta serviços gratuitos a lesados medulares




Membros da diretoria da Associação dos Lesados Medulares do Rio Grande do

Sul (Leme) participaram da sessão desta terça-feira, 27, para relatar as

dificuldades que vêm enfrentando e pedir ajuda dos legisladores –

especialmente para a aquisição de uma sede própria.



O secretário-executivo, Maurício Fleck, afirmou que hoje há um cadastro

com 161 pessoas com deficiências diversas. "A lesão medular se dá

geralmente com pessoas que sofreram acidentes de trânsito e armas de fogo,

entre outros. A Leme foi fundada há quase duas décadas por um grupo de

cadeirantes para troca de informações sobre o assunto", contou. "Agora,

prestamos vários atendimentos em fisioterapia, psicologia, e ainda na

qualificação e no convívio social"



O diretor financeiro, Jorceno Basso, apontou que a diretoria sempre buscou

prestar serviços sem cobrar nada – o que ocorre até hoje. "A lesão medular

é uma deficiência física até o momento de rara recuperação. Assim, as

pessoas precisam de tratamento permanente. A demanda vai aumentando e,

consequentemente, os custos."



Equipamentos parados

Basso lembrou que a Câmara já facilitou a doação de uma quantia em

dinheiro, o que possibilitou a compra de vários equipamentos. "Mas eles

estão parados. Precisamos de mais recursos para ampliar os horários de

fisioterapia." Segundo ele, são repassados, mensalmente, R$ 2 mil pela

Prefeitura, enquanto os custos neste período chegam a R$ 5 mil. A

diferença é paga por meio da realização de eventos, de bingos e de

doações. "Porém, isso não é o suficiente. Estamos buscando outras fontes."

Atualmente, salientou, 20% das despesas são relacionadas ao aluguel da

sede. "Uma das formas de reduzir os custos seria receber um imóvel. Isso

iria nos ajudar bastante."



Trabalho integrado

O diretor de assistência social, Marco Aurélio Mossmann, apontou que, além

da necessidade de fisioterapia, os lesados enfrentam problemas como falta

de acessibilidade e de oportunidades no mercado de trabalho. Por isso, as

ações tiveram que ser expandidas. Ele reiteirou a necessidade de aquisição

de um prédio próprio, pois são necessárias várias adaptações.



Um dos fundadores, Luciano Mallmann, reafirmou que os lesados tiveram uma

vida normal até o momento da lesão. "Mas temos que estar preparados para

continuar a vida. Por isso, surgiu a Leme, para ajudar a superar as

dificuldades." Ele frisou que há um projeto de autossuficiência, mas que

ainda não tem como ser posto em prática. "Peço que os vereadores nos

visitem. Com o trabalho que realizamos, não acredito ser um demérito pedir

este auxílio. Nós não negamos atentimento a ninguém."



Importância

Raul Cassel (PMDB), autor do convite para os membros da Leme falarem na

sessão, salientou que fez esse pedido pela importância do trabalho e pela

grande representaividade da Leme.



Ricardo Ritter – Ica (PDT) disse conhecer a entidade e reconhecer o

trabalho que realiza. Ele sugeriu aos colegas o envio ao Executivo de uma

indicação para o aumento da quantia repassada à instituição. Volnei

Campagnoni (PCdoB) propôs a doação de um prédio do Município que está

abandonado. "Os vereadores poderiam juntar forças e pedir à prefeitura a

doação ou, ao menos, a permissão do uso." O presidente em exercício,

Sergio Hanich (PMDB), disse estar disponível para o que for preciso.



A Leme foi criada para promover a difusão e o desenvolvimento da

assistência social, reabilitação e integração na vida social e no mercado

de trabalho dos portadores de lesão medular. É uma entidade sem fins

lucrativos, fundada em 1º de novembro de 2002, possuindo hoje mais de 80

associados. Atualmente, a Leme é referência em todo o Estado.



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- Mais um passo para atenção plena na saúde



Aprovado reconhecimento de utilidade pública da FSNH





A Fundação de Saúde Pública de Novo Hamburgo (FSNH) está perto de ter

reconhecida sua utilidade pública. O projeto 22/2010, de autoria do

Executivo, foi aprovado em primeiro turno na sessão desta terça-feira, 27.



O procurador-geral do Município, Ruy Noronha, explicou que este

reconhecimento é um passo necessário para a alteração da classificação do

sistema de saúde em Novo Hamburgo. Atualmente, o Município oferece a

chamada atenção plena básica e, assim, os recursos do Sistema Único de

Saúde (SUS) são repassados primeiramente ao Estado. Com a mudança para a

chamada atenção plena, passará a receber as verbas diretamente. "Assim,

teremos mais recursos, mais agilidade e, consequentemente, uma melhoria

sensível na prestação de serviços de saúde na cidade."



Sobre a Fundação

A FSNH foi criada por meio da Lei Municipal 1.980/2009, de 19 de maio de

2009, inscrita no CNPJ/MF sob nº 11.055.682/0001.56, com sede na Avenida

Pedro Adams Filho, 6.520, bairro Operário, a partir da autarquia Hospital

Municipal.



A nova entidade jurídica não tem fins lucrativos, é de interesse coletivo

e de utilidade pública, com autonomia gerencial, patrimonial, orçamentária

e financeira. Integra a administração indireta do Município de Novo

Hamburgo, e fica sujeita ao regime jurídico próprio das entidades privadas

sem fins lucrativos e de assistência social quanto aos direitos e

obrigações civis, comerciais, trabalhistas, tributários e fiscais.



A FSNH está vinculada à Secretaria Municipal da Saúde, que fixa as

diretrizes, as políticas e as ações e serviços. Tem por finalidade manter

e prestar ações e serviços de saúde, nos níveis de atendimento hospitalar

e ambulatorial, incluindo atenção básica, com promoção, prevenção e

proteção da saúde coletiva e individual. Além disso, presta serviços

públicos em demais atividades correlatas e/ou inerentes à saúde pública,

atuando exclusivamente no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS.



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- Prefeitura consolida doação de imóvel à Feevale



Área de 3,4 mil m² já é utilizada pela universidade



Com a transformação do projeto de número 30, de autoria do Executivo, em

lei, o Município ficará autorizado a doar o imóvel situado no bairro Vila

Nova, com área de 3.429,00 m², à Associação Pró-Ensino Superior em Novo

Hamburgo (Aspeur), mantenedora da Feevale. Na prática, esse espaço já é

utilizado pela universidade. A proposta, que entrou na ordem do dia por

meio de requerimento e aprovada em primeiro turno nesta terça-feira, 27,

apenas consolida este uso.



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- Anápio busca apoio ao futebol de várzea



Suplente lembrou que campos estão sem uso



O suplente de vereador Júlio Anápio utilizou a tribuna nesta terça-feira,

27, para pedir apoio do Legislativo para a prática do fubebol varzeano.

Ele contou que faz parte de uma comissão cujo objetivo é organizar um

campeonato na cidade. A próxima reunião ocorre na quinta-feira, 29.

"Estamos trabalhando nisso e tentanto mobilizar o poder público", disse.



Segundo Anápio, há mais de 20 campos de várzea prontos – mas que não estão

sendo usados. "Queremos reativar as atividades, estamos perdendo uma forma

muito importante do esporte." Ele lembrou que há a campanha para trazer

uma seleção para a cidade durante a Copa de 2014. "É preciso incentivar o

esporte, até para formar torcedores para o Novo Hamburgo", ponderou.

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