A Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS) apresentou ao prefeito Tarcísio Zimmermann o projeto Passagem Cidadã. A ideia elaborada pela secretária Jurema Guterres e sua equipe é propor uma alternativa de vale-transporte social compatível com a implantação da bilhetagem eletrônica que está em andamento no município. Além de Jurema, participaram da audiência o secretário de Educação e Desporto, Alberto Carabajal, a diretora de Gestão e Avaliação da Informação da SDS, Isadora Silva, o assessor de Recursos Humanos da Prefeitura, Wagner Machado, e o diretor operacional da Versul - Tecnologia de Acesso, Vander Eli da Silva.
A proposta teve construção pela própria SDS, setor de RH da Prefeitura e Central de Venda de Vales Transporte (CEVVAT), que detectou a necessidade de adequar o fornecimento de passagens aos beneficiários pelas secretarias de Desenvolvimento Social, de Saúde (SMS) e de Educação e Desporto (SMED) ao prazo de inutilização das fichas convencionais, previsto para 30 de setembro.
Conforme a secretária Jurema, a data, que começou ser divulgada através da mídia local no início de julho, preocupou os beneficiários, que questionaram da SDS como ficará a situação. “Atendemos nos CRAS e Unidades de Referência pessoas que necessitam de transporte para situações bem pontuais, como uma entrevista de trabalho ou exame de saúde em outro bairro, e nestes casos é preciso uma saída imediata, que é fornecer duas ou quatro passagens na hora”. Segundo ela, como é não permitido o fornecimento de dinheiro em espécie nestas situações, a não aceitação dos vales-transporte atuais inviabilizaria a assistência.
Além da SDS, a SMS fornece também passagens individuais para pessoas carentes em casos de procedimentos distantes do domicílio do paciente. Por isso, o projeto Passagem Cidadã, segundo a diretora Isadora, busca contemplar todos estes públicos com um cartão único, similar ao que será adotado pelas empresas para seus funcionários e já em uso pelos estudantes desde 2006. “Já são mais de 30 mil cartões em circulação, somente na modalidade ‘trabalhador’, isso sem contar os de isenção dos idosos e os de alunos”, garante Silva, responsável pela tecnologia adotada pelas empresas de ônibus.
De acordo com a proposta, cada secretaria continuará responsável pelo controle, fornecimento e fiscalização dos vales, que passam a ser créditos digitais. Cada setor administrará cartões magnéticos com chip, nas modalidades de duas, quatro, seis e oito unidades. Eles realizam um ciclo que inicia com a entrega para o beneficiário e, após esgotadas as unidades, são remetidos para a empresa, que por sua vez entrega à CEVVAT, que finalmente retorna o cartão para a Prefeitura, única apta a realizar a recarga.
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