sexta-feira, 31 de julho de 2009

PAPO DE CULTURA - Ione Jaeger





Andei adoentada, acamada. Gripe. Não é a suína, é a bahiana mesmo. Pela segunda vez na vida (a primeira foi em 1962) essa mau-caráter me leva para a cama. Tinha, até, esquecido que ela existia. Apareceu agora com todos seus atributos:
tosse (de sacudir as estruturas do planeta);
espirros (de fazer inveja a qualquer apito de escola de samba);
sonolência (taí o vírus bahianifico);
paladar adulterado (um alfajor ou uma sola de sapato tem o mesmo gosto);
ponto para mim (não tive febre).

Qual todo aquele que nos quer dominar, a maldosa começou a me seduzir aos poucos. Na sexta-feira 24/07 lançou os primeiros olhares e na segunda deixou às claras suas intenções. Relutei em aceitar seus apelos. Na terça-feira fui vencida. Hoje amanheci melhor, mas com algumas sequelas: o nariz e o lábio superior esfolado de tanto assoar e passar o lenço.
Estava na companhia dos 3 gatos: a Chiquinha - conversava comigo; o Momoso - lia o jornal para mim; o Napoleão - me divertia com peraltices... Minha filha, trabalha em Rolante,vinha aqui, abastecia a minha despensa me monitorava pelo celular.
Tenho que me recuperar.
beijos
Ione

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