terça-feira, 7 de julho de 2009

SEU DINHEIRO - Luiz Percy Denardin


Denardin Assessoria Empresarial Ltda.



MERCADO FINANCEIRO 06.07.09


Presidente da OPEP se diz satisfeito com o atual patamar do petróleo.


Fonte E F E

" A nova General Motors (GM) está pronta para "nascer" na próxima quinta-feira, depois de um juiz aprovar na noite de domingo a venda dos ativos rentáveis da companhia para evitar "o desastroso resultado" da liquidação da principal montadora dos Estados Unidos. Termina às 12h de quinta-feira o prazo dado pelo juiz Robert Gerber, do Tribunal de Quebras de Nova York, para que os grupos envolvidos apresentem suas objeções à venda dos ativos, o que significará que o governo americano possuirá 60,8% da nova empresa. Grupos de credores, aposentados e indivíduos lesionados em acidentes de trânsito se opuseram à venda, ao considerar que seus direitos desaparecerão com a criação da nova companhia, que terá o nome de General Motors Company.

Além disso, asseguram que outros grupos, como os trabalhadores representados pelo sindicato United Auto Workers (UAW), estão sendo tratados de forma preferencial. Entretanto, o presidente da GM, Fritz Henderson, disse hoje em mensagem postada em seu blog que não espera que as objeções detenham o processo de criação da General Motors Company. "Esperamos que a venda seja fechada o mais rápido possível depois do fim do processo de apelação no final desta semana e que a nova GM seja operacional e totalmente competitiva", acrescentou. O otimismo de Henderson é partilhado por muitos analistas, especialmente depois do ocorrido com a Chrysler, que entrou em concordata em junho depois de os juízes desprezarem todas as objeções dos credores. Em sua decisão, o juiz Gerber aceitou quase todos os pontos e propostas dos advogados da GM e do Departamento do Tesouro, em favor da venda.

O que o magistrado não aceitou em sua decisão foi o pedido da montadora e do Governo americano para que a venda fosse fechada de forma imediata. Se a venda de ativos for completa na quinta-feira, as autoridades americanas e canadenses entregarão à GMC cerca de US$ 50 bilhões para a compra dos ativos da GM e assegurar a operação da companhia, que estará formada pelas marcas Chevrolet, Cadillac, GMC e Buick. Em troca de sua contribuição monetária, o Governo americano possuirá os mencionados 60,8% da GMC. As autoridades canadenses, que entrarão com pouco mais de US$ 9 bilhões, controlarão 11,7%. O resto será repartido entre o UAW, com 17,5%, e os credores da GM, que terão 10%. Estes dois grupos poderão aumentar posteriormente sua participação até 20% e 25%, respectivamente. O governo americano disse na semana passada que está preparado para abandonar sua participação na GMC em 2010 assim que a companhia fizer uma oferta pública de ações. ''



Bolsas norte americanas sem tendência definida.


Lá fora, com poucos eventos na agenda internacional, os investidores receberam desempenho melhor do que o esperado do setor de serviços nos EUA no mês de junho, registrando 47 pontos, resultado superior às projeções de analistas, que estavam em torno de 46 pontos, porém mesmo com a divulgação, os mercados seguiram pressionados por perspectivas mais moderadas em torno da recuperação da economia, com o peso da performance ruim do mercado de trabalho, haja vista o Relatório de Emprego norte-americano divulgado no final da semana passada. Na última hora de negócios, os mercados apresentaram considerável melhora , o que garantiu a virada a alguns índices de Wall Street, mas não livrou o Nasdaq do campo negativo.

Já o Petróleo, com aperspectiva do enfraquecimento da demanada, recuou, mesmo com o noticiário de novos ataques a instalações petrolíferas na Nigéria. Em Londres o BRENT fechou a US$ 64,05 ( expressiva queda de 2,10% ) , e em Nova York, na Nymex fechou cotado a US$ 64,05 por barril ( expressiva queda de 2,68% ).




Por aqui, em um inicio de semana apresentando significativas perdas, com a melhora dos mercados no meio da tarde o indice doméstico minimizou as perdas, porém o fraco desempenho do mercado de commodities pesou e acabou por colocar blue chips como a Petrobras entre os destaques de baixa do dia. Ao final da tarde, a agência Moody's anunciou a revisão dos ratings Ba1 em moeda local e estrangeira do Brasil para possível upgrade, citou também a resistência do País aos choques externos, elogiando a condução da crise pelas autoridades locais e considerando que o desempenho do Brasil frente à crise superou as expectativas.

Caso confirmada a elevação, a Moody's coloca o Brasil como grau de investimento, classificação concedida ao País no ano passado pelas agências Standard & Poor's e Fitch Ratings. Destaque positivo do dia para o forte desempenho dos ativos da Duratex, que estenderam os ganhos depois de fecharem as duas últimas semanas como destaque positivo. Na outra mão, o destaque negativo do dia ficou co a ações ordinárias da Telemar Part, que em movimento de ajuste apagaram os fortes ganhos acumulados na sexta-feira. Oscilando entre os 49.691 pts e os 50.931 pts, e hoje sem a participacão estrangeira, com um volume financeiro de R$ 3,94 bilhões , o IBOVESPA acabou fechando, aos 50.622 pontos, representando uma queda de 0,61% em relação ao fechamento anterior. No diário, continua em LTB no canal lateral ( 50.087 / 54.500).

As maiores altas do dia ficaram por conta da Duratex PN ( 4,83% ), JBS ON ( 4,66% ), Sadia PN ( 4,09% ), Cosan ON ( 3,97% ) e Gol PN ( 2,83% ). As maiores perdas do dia ficaram por conta da Telemar ON ( 3,04% ), Petrobras ON ( 2,90% ), Bradespar PN ( 2,41% ), Gerdau Met PN ( 2,33% ) e Klabin PN ( 2,33% ).
Já o dolar comercial, após apreesentar ganhos próximos de 1,7% durante a manhã, foi perdendo a força durante a tarde, fechando a segunda-feira pequeno avanço.A moeda norte-americana fechou cotada hoje a R$1,9570 apresentando a pequeno avanço de 0,6% em relação ao fechamento anterior. No mes acumula desvalorização de 0,20%, e no ano de 2009 desvalorização de 16,17%. No mercado paralelo avançoui e foi negociada a R$2,1000, representando um ágio de 07,31% em relação ao dólar comercial.

INDICES INTERNACIONAIS

Dow Jones - alta de 0,53%
Standard & Poor's 500 - alta de 0,26%
Nasdaq - queda de 0,51%
FTSE 100 - queda de 0,98%
Nikkei - queda de 1,38%
Merval - queda de 1,76%
WINFUT queda de 0,16% - 51.180,00 pontos - no ano 34,68%.
IBOVESPA queda de 0,61% - 50.622,47 pontos - no ano 34,81%
Segue ao lado o fechamento de hoje dos principais ativos com o resultado acumulado de 2009 :
- PETR4 queda de 2,19% - 30,04 ( MIN 29,65, MAX 30,99 ) no ano 31,52%
- VALE5 queda de 1,80% - 29,38 ( MIN 29,10, MAX 29,58 ) no ano 22,98%
- GGBR4 queda de 1,67% - 19,96 ( MIN 19,51, MAX 20,09 ) no ano 32,54%
- ITUB4 alta de 0,65% - 31,00 ( MIN 30,20, MAX 31,00 ) no ano 18,77%
- CSNA3 queda de 1,25% - 42,00 ( MIN 41,01, MAX 42,32 ) no ano 44,83%
- USIM5 alta de 0,64% - 40,99 ( MIN 39,61, MAX 40,99 ) no ano 54,56%
IBOVESPA - Chegou a cair subir 2,40% até por volta de 11:30 quando apresentou a mínima do dia, cgeando a perder o SUP do canal lateral. Inverteu e ainda conseguiu minimizar parte das perdas do dia e acabou fechando, aos 50.622 pontos, representando uma queda de 0,61% em relação ao fechamento anterior. No diário, continua em LTB no canal lateral ( 50.087 / 54.500).
MIN do dia 49.691 pontos / MAX do dia 50.931 pontos.

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