domingo, 5 de julho de 2009

PAPO DE CULTURA - Ione Jaeger



FOLHAS DE OUTONO


Aprendemos em ciências naturais que no outono as folhas das árvores caem. Vão ao chão. São as folhas caducas. Diferentes das árvores de folhas perenes.
A poesia dos versos da iluminada poeta EVA DIAS PEREIRA são folhas de outono perenes. Caem no cantinho dos sentimentos, no compartimento das emoções e no gostar do leitor. Permanecem no cotidiano da poesia viva: poesia que respira, fala, olha, vê, canta, sente. Poesia que se levanta da página do livro e caminha ao nosso lado. São FOLHAS DE OUTONO que não caem, voam. Voam no pensamento: nas indagações – certezas e dúvidas; nos sorrisos e tristezas; nas fantasias e realidades; nas mentiras e verdades; nas esperanças e desilusões; nos desejos e crenças... no mundo real e imagético de todos nós.
Presentes nas FOLHAS que a Eva Dias Pereira colheu no OUTONO e ornou este livro estão: folhas, flores, botões, galhos, troncos, raízes, frutos, seiva, sementes, perfumes, belezas e sensibilidades – perenes e caducas – da ÁRVORE-SER de todas as pessoas, em qualquer estação.

Ione Jaeger
Orelha do Livro FOLHAS DE OUTONO, Poesias, Gráfica e Editora Pain, Novo Hamburgo/RS, 2002.




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Eva Dias Pereira, natural de Cruz Alta/RS, menção honrosa no Concurso Mário Quintana, 1987. Participou de Autores Gaúchos, edições 1988, 1990 e 1991, Edição Caravela. Participou da Coletânea ONDE OS POETAS SE ENCONTRAM, org Ione Jaeger, 1ª e 2ª edição. Sócia da ACAART.

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