terça-feira, 7 de julho de 2009

Entidades discutem a criação do Comitê Pró-qualidade de Vida




O Prefeito Tarcísio Zimmermann recebeu diversos representantes de instituições do município para elaborar um plano de ações e discutir a criação do Comitê Municipal Pró-qualidade de Vida de Novo Hamburgo. A reunião ocorreu no Salão de Atos do Centro Administrativo Leopoldo Petry na tarde desta terça-feira, dia 7 de julho.
Segundo Tarcísio, a discussão sobre os dependentes de drogas, especialmente o crack, já se tornou um tema mundial. “O crack possui um nível de destruição superior a qualquer outra substância química”, afirma. Ele garantiu ainda que Novo Hamburgo já teve importantes ações na luta contra a dependência química. “É a hora de mais uma vez mobilizar a sociedade para resgatar nossos jovens”, declarou o prefeito, convocando as entidades, instituições e a comunidade em geral para se engajar no projeto contra o crack e demais drogas.
Na visão de Tarcísio é preciso fortalecer os conselhos municipais e as políticas públicas de prevenção e atenção aos usuários, assim como integrar as ações de programas estaduais e nacionais. “Precisamos nos munir de todas as ações que estão sendo desenvolvidas para somar forças e dar conta desse desafio”, declarou o prefeito, afirmando que a droga não escolhe por quem vai ser consumida.

Comitê
Após a discussão das ações que serão desenvolvidas no município, um comitê será criado com representações de diversas instituições para colocar em prática as propostas debatidas. Para a titular da Secretaria da Saúde, Clarita de Souza, as iniciativas devem estar voltadas para a valorização da família e a articulação do programa com instituições religiosas para renovar o vínculo de apoio e afeto que o dependente de crack deve ter. “Precisamos recuperar nos usuários o valor da vida, mostrando coisas positivas”, ressalta.
Clarita afirmou ainda que é preciso pensar, principalmente, a prevenção e não o tratamento dos dependentes químicos. “O crack possui um trajeto muito mais rápido no sistema nervoso do usuário do que outras drogas, por isso ele deve ser tratado de forma diferente nas clínicas”, declarou Clarita, reforçando que o ideal é evitar que os jovens entrem em contato com qualquer tipo de droga.

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