segunda-feira, 14 de junho de 2010

MIRANTE - Marcelo de Quadro

Marcelo de Quadro


Crônicas do Desjejum

Segunda, 14 de junho. Faz frio em Novo Hamburgo. A temperatura deve estar na faixa dos 14 graus. Enquanto ponteio estas linhas ainda estou lembrando das palavras de Paulo aos Romanos. Palavras duras, sim. Mas de liberdade, de vida, de sabedoria e de luz. A salvação é pela graça de Deus. E o nosso cheque é a fé. A lei só nós mostra que estamos errados, que somos pecadores, que estamos condenados e que somos perdedores. Mas a graça de Deus nos abriu novo caminho em Jesus. Tantos para judeus como para gentios. É a misericórdia de Deus, a nova aliança, a ponte da salvação, a verdade e a vida.






Na televisão está acontecendo a Copa do Mundo, na África do Sul, o jogo de hoje pela manhã é entre Dinamarca e Holanda. O segundo tempo começa e a Holanda consegue marcar um gol. as equipes, até agora, não mostraram nada de surpreendente. Apenas a Alemanha fez quatro a zero na seleção da Austrália. Mas temos que esperar para ver os alemães contra um adversário mais competente. Embora os alemães sejam competentes nesta modalidade, a Copa do Mundo.



As equipes, parece, estão globalizadas e engessadas. Pouca diferença nos esquemas e nas jogadas. O brilho individual é mínimo. O mundo, também no futebol, parece estar se tornando, cada vez mais, de uma só face, uma só língua, uma só moeda. Ou muito poucas. As mais poderosas, é claro. E isso também é medido pelo poderio de artilharia, não dos jogadores, mas dos exércitos. Das bombas, que não são chutes potentes, atômicas. Das pesquisas em todos os setores, principalmente na área de química, biologia e informática.



Estamos aguardando a estréia do Brasil. Será nesta terça contra a Coreia do Norte. Time desconhecido contra um Brasil criticado. A imprensa não está perdoando Dunga e a comissão técnica do Brasil, por causa dos treinos fechados e por outras ‘manias’ que o técnico brasileiro impôs e acabaram dando o resultado esperado por ele. Hoje ninguém mais fala que Dunga não é treinador. Mas ainda tem muita gente torcendo para que os resultados o crucifiquem. Se for vencedor, ficarão calados. Ou dirão que o Brasil ganhou por que tinha a obrigação de vencer. Lembro que Felipão sofreu, também, grande pressão, quando impôs um regime de disciplina e trouxe o pentacampeonato para o Brasil, em 2002. Contrário a isso, os desmandos de 2006 e também de 1998 ainda não foram explicados convincentemente.

Mas, enfim, é preciso caminhar. O dia segue e daqui a pouco já será tarde. Depois da Copa tem eleições. Numa jogado de Elia, um negro, a Holanda faz o seu segundo gol contra a Dinamarca. A bola bate no poste e na sequência o seu companheiro só toca para as redes. Os favoritos, mesmo não jogando bem, estão vencendo. Vamos esperar pela seleção canarinho. Como têm negros nas seleções mundiais. É a globalização do talento dos jogadores de origem africana nos times mundo a fora.

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