sexta-feira, 18 de setembro de 2009

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MERCADO 17/09/09




William von der Goltz

Import / Export Manager / Downes & Reader Hardwood Co



Segue abaixo, novo comentário do William , economista e empresário domiciliado nos USA nos últimos 30 anos.



"A atual crise econômica americana para uma grande camada da população dos Estados Unidos é algo difícil de entender. Muitos se limitam em dizer que se trata de algo inevitável que acontece de tempo em tempo e por isso não tem muito que pensar. Lembro que durante a crise inflacionaria no Brasil era muito difícil entender a origem do aumento diário dos preços. Na época como gerente de vendas no Rio de Janeiro recebia sistematicamente instruções de aumentar os preços de nossos produtos. Quando indagava sobre a razão de tal aumento a resposta era a mesma: “todo mundo esta aumentando”, em outras palavras não havia uma base racional como “aumento da demanda sobre uma oferta estável”. Era nada mais do que um fator originado por certa minoria política/empresarial criando uma sobretaxação visando obter vantagens financeiras. Em outras palavras um câncer na economia, algo muito além da simples e honesta especulação. Resumindo, o que aconteceu nos Estados Unidos tem o mesmo fator humano, ou seja, o frenesi de poucos enriquecendo ao nível de bilhões de dólares do dia para noite, sem se preocuparem com as conseqüências. Naturalmente que o governo de então em sua incompetência natural, visão curta e assessoria do Rei Nu Alan Greenspan, se limitava em anunciar à população que a economia andava às mil maravilhas. Pensando bem, como é que um país como os Estados Unidos cai numa dessas? Em termos gerais as aparências elegem primeiro e enganam depois, deixando o resto para o povão resolver mais tarde. Ou seja, o que era bom para Clinton foi excelente por um tempo para Bush e um problemão para Obama. O que é difícil de acreditar é que o próprio Greenspan ficou atônito com a crise dizendo que havia ignorado em seu conceito econômico a própria natureza humana. No momento estamos vivendo uma crise aguda sem poder visualizar o fundo, e a impressão é que estamos caindo num vácuo. Financeiramente existe uma aparente estabilidade porém em termos econômicos está tudo muito indefinido."

Eco. William Pereira von der Goltz





Principais bolsas norte-americans recuam.



Lá fora, após renovarem a máxima do ano nas duas últimas duas sessões, o ânimo dos mercados globais durante a tarde perdeu fôlego na tarde de hoje e deu lugar a um clima de instabilidade, não obstante os Indicadores econômicos nos EUA se apresentaram acima do esperado e agradaram, mas não foram suficientes para afastar a pressão por realização de lucros após as fortes altas nas últimas sessões. Em Wall Street, os índices se firmaram no negativo, com destaque para a queda das financeiras e empresas de telecomunicação, na véspera do quadruple witching: a sexta-feira marca o vencimento de contratos de índices futuros, contratos futuros com ações, opções de índices de ações e opções de ações. No que se refere a indicadores, segundo o Departamento de Comércio dos EUA, o número de casas em início de construção veio acima das expectativas no anualizado de agosto, ao registrar 598 mil imóveis, e o indice que mede a ativiade industrial na Filadélfia avançou em setembro e o número de pedidos por auxílio-desemprego ficou abaixo do esperado na última semana



Já o Petróleo, em função de ajuste dos mercado fecha o dia com leve recuo. Em Londres o BRENT fechou a US$ 71,51 ( queda de 0,20% ) e em Nova York, na Nymex fechou cotado a US$ 72,47 por barril ( queda de 0,06% ).



Por aqui, o indice doméstico que na parte da tarde oscilou entre subidas e descidas, acabou o dia no campo negativo, embora sem perder o patamar dos 60.000 pontos superado ontem. O destaque positivo do dia ficou com os ativos da Redecard, em resposta as novidades sobre as propostas do governo para regulamentar setor de cartões de crédito. Ainda entre as financeiras, as ações da VisaNet avançaram novamente depois que a empresa confirmou as notícias de que o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) vetou a medida preventiva da SDE (Secretaria de Direito Econômico) que suspendia o contrato de exclusividade entre a empresa e a bandeira Visa. Também os ativos do Banco do Brasil também tiveram boa sessão após o banco informar que foram assinados decretos presidenciais para aumentar a participação de estrangeiros no capital do banco e acerca da emissão de ADRs (American Depositary Receipts). Na outra ponta, o pior desempenho ficou com os papéis da ALL, em resposta ao anuncio hoje, de que irá convocar uma assembleia geral para apreciar a proposta de emissão privada de debêntures conversíveis em units ou ações. Oscilando entre os 60.115 pts. e os 61.027 pts, com um expressivo volume financeiro de R$ 6,68 bilhões, o IBOVESPA, acabou fechando próximo da minima do dia, aos 60.236 pontos, representando uma queda de 0,29% em relação ao fechamento anterior. No diário , em movimento lateral ainda permanece em Linha de Tendencia de Alta.



As maiores altas do dia ficaram por conta da Redecard ON ( 3,94% ), Eletropaulo PNB ( 2,87% ), Souza Cruz ON ( 1,99% ), Trans Paulista PN ( 1,53% ) e Pão de Açucar PNA ( 1,43% ). As maiores perdas do dia, ficaram por conta da ALL UNT ( 4,07%) , Cyrela R ON ( 3,38% ), MMX MIner ON ( 3,28% ), Sadia PN ( 2,58% ) e BRF Foods ON ( 2,47% ).



Já o dolar comercial, hoje interrompeu uma sequencia de tres quedas, após ontem haver renovado a sua cotação mínima registrada desde 22 de setembro do ano passado, quando encerrou as negociações valendo R$ 1,792. Com a tradicional intervenção do Banco Central realizando compra no mercado a vista, a moeda norte-americana fechou cotada hoje a R$1,8070 representando uma alta de 0,50% em relação ao fechamento anterior. No mes a desvalorização é de 4,24% e no ano de 2009 a desvalorização chega a 22,59%. No mercado paralelo foi egociada a R$1,9400, representando um ágio de 7,36% em relação ao dólar comercial.


INDICES INTERNACIONAIS

Dow Jones - queda de 0,08%

Standard & Poor’s 500 - queda de 0,31%

Nasdaq - queda de 0,30%

FTSE 100 - alta de 0,78%

Nikkei - alta de 1,68%

Merval - alta de 2,22%

WINFUT queda de 0,32% - 60.555,00 pontos - no ano 59,36%

IBOVESPA queda de 0,29% - 60.236,03 pontos - no ano 60,42%

Segue abaixo o fechamento de hoje dos principais ativos e ao lado o resultado acumulado de 2009.

- BVMF3 alta de 0,41% - 12,05 ( MIN 12,05, MAX 12,22 ) no ano 106,28%

- PETR4 queda de 0,15% - 34,30 ( MIN 34,15, MAX 34,78 ) no ano 50,18%

- VALE5 queda de 0,99% - 35,00 ( MIN 35,00, MAX 35,66 ) no ano 46,50%

- GGBR4 alta de 1,05% - 24,10 ( MIN 23,35, MAX 24,39 ) no ano 60,03%

- ITUB4 alta de 0,03% - 33,95 ( MIN 33,61, MAX 34,59 ) no ano 30,08%

- CSNA3 queda de 0,48% - 53,99 ( MIN 53,62, MAX 54,86 ) no ano 86,17%

- USIM5 queda de 0,49% - 46,76 ( MIN 46,60, MAX 47,90 ) no ano 76,32%

- CYRE3 queda de 3,38% - 24,00 ( MIN 23,84, MAX 25,04 ) no ano 164,32%

- RSID3 queda de 2,21% - 13,30 ( MIN 12,80, MAX 13,61 ) no ano 267,57%

IBOVESPA - Subiu 1% até as 11;00 horas quando atingiu a máxima do dia. Inverteu e perdendo até o final do intraday, acabou fechando próximo da minima do dia, aos 60.236 pontos, representando uma queda de 0,29% em relação ao fechamento anterior. No diário , em movimento lateral ainda permanece em Linha de Tendencia de Alta.

MIN do dia 60.115 pontos / MAX do dia 61.027 pontos

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