quinta-feira, 3 de setembro de 2009

1º Fórum Regional de Acessibilidade debate inclusão de deficientes

1º Fórum Regional de Acessibilidade busca melhorias para os deficientes a partir da realidade regional


A inclusão de portadores de deficiência na sociedade é o que buscam os participantes do 1º Fórum Regional de Acessibilidade, realizado em parceria pela Coordenadoria de Políticas Públicas para Pessoas Portadoras de Deficiência (CPPPD) e o Conselho Municipal dos Direitos e Cidadania da Pessoa Portadora de Deficiência (CMPPD) com o apoio do Centro Universitário Feevale.

Com o tema Como está a nossa realidade?, o evento que aconteceu na quarta-feira, 2 de setembro, no Salão de Atos da Feevale, em Novo Hamburgo, ressaltou a falta de estrutura e as dificuldades que os deficientes têm para se locomover nas cidades. A palestrante Luciana Néri Martins, professora da Feevale, destacou que além de saber que é necessário uma rampa de acesso, a população precisa ter o conhecimento porque ela está ali. “Não adianta ter uma rampa se há um veiculo atrapalhando o caminho. São simples atos que melhoram a trânsito de portadores de necessidades especiais”, observou Luciana.

Já a representante da Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação (SEESP/MEC), Martinha Clarete Dutra dos Santos, abordou as políticas públicas implementadas pelo MEC a nível nacional e as ações desenvolvidas com as secretarias municipais, como atendimento extra-classe e recursos multifuncionais.

A inclusão nas escolas e o mapeamento psicossocial dos trabalhadores com deficiência em Novo Hamburgo também foram debatidos durante o evento. Ao final do evento, foi elaborada uma carta de intenções que será encaminhada aos órgãos públicos.
A abertura do Fórum contou com a presença do secretário de Educação e Desporto (SMED), Alberto Carabajal, representando a prefeita em exercício, Lorena Mayer; do coordenador da CPPPD, Darwin Kremer; do presidente do CMPPD, Ricardo Seewald e do coordenador do mestrado de Inclusão Social e Acessibilidade da Feevale, Everton Rodrigues dos Santos.

Diante da participação de aproximadamente 225 pessoas no Fórum, Darwin Kremer considera um avanço o interesse das pessoas e a receptividade pelo tema. “Trouxemos especialistas no assunto, buscando ampliar o conhecimento da sociedade para que todos possam ajudar na inclusão de deficientes. Precisamos melhorar a locomoção e acabar com o preconceito. Somos diferentes, mas queremos e temos direito a ter uma vida normal”, declarou Kremer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário