O BOM TESTEMUNHO
“Você, que ensina os outros, por que é que não ensina a você mesmo? Se afirma que não se deve roubar, por que é que você mesmo rouba? Se você diz que não se deve cometer adultério, por que é que você mesmo comete adultério? Você odeia os ídolos, mas rouba as coisas dos templos. Você se orgulha de ter a lei de Deus, mas você é uma vergonha para Deus porque desobedece à sua lei. Pois as Escrituras Sagradas dizem: ‘Os não-judeus falam mal de Deus por causa de vocês, os judeus.’”
(Romanos 2. 21-24, Bíblia Sagrada, Versão Nova Tradução na Linguagem de Hoje.
Esta semana, conversando com um colega no trabalho, refleti sobre como muitos cristãos têm levado sua vida e o que isso tem representado aos não-cristãos. Falávamos sobre o amor de Jesus Cristo, o amor à obra de Deus, e o amor ao próximo. Seu argumento final foi mais ou menos assim: “Isso tudo seria muito bom, se as pessoas fizessem essas boas ações por si só. Mas elas fazem isso esperando uma recompensa divina ou por medo de uma punição.” Então pensei como os não-cristãos, caso desse meu amigo, enxergam os que se dizem cristãos, e me lembrei da passagem bíblica acima, principalmente a última frase: “Os não-judeus falam mal de Deus por causa de vocês, os judeus.” Traduzindo para a atualidade, os não-cristãos falam mal de Jesus Cristo por causa dos cristãos.
Se buscarmos na memória, qual a imagem de cristianismo que temos? É o crente de terno e com a Bíblia embaixo do braço. Ou então, a beata, que geralmente fala mal da vida alheia, e que todo domingo está na missa. Tem aquele que julga os outros, mas que às escondidas, quando ninguém está olhando, tem o seu “pecado particular”. Paulo verdadeiramente tinha razão quando falou a respeito dos judeus. E para que percebamos como a Bíblia, ao contrário do que muitos afirmam, não é antiquada ou retrógrada, isso se aplica hoje aos cristãos. Não estou aqui dizendo que o cristão deve ser perfeito, sem pecados, pois tal perfeição é impossível para o ser humano, e por isso mesmo Cristo morreu por nós. Entretanto, devemos compreender que há diferença entre pecar, e viver no pecado. Quando um cristão genuíno recebe o Espírito Santo, ele não consegue mais viver no pecado. O Espírito que está nele, e que é Santo, rejeita qualquer proximidade com as coisas desse mundo. Sobre isso o apóstolo Paulo afirma em Gálatas 5.16-17: “[...] deixem que o Espírito de Deus dirija a vida de vocês e não obedeçam aos desejos da natureza humana. Porque o que a nossa natureza humana quer é contra o que o Espírito quer, e o que o Espírito quer é contra o que a natureza humana quer. Os dois são inimigos, e por isso vocês não podem fazer o que vocês querem.” Ora, se isso é verdade, logo devo abandonar as coisas da natureza humana que são erradas. Como posso orientar alguém que adulterar é errado, se eu também o faço. Ou então, eu falar contra o adultério, porque eu não adultero, todavia eu minto e engano as pessoas nos meus negócios. Tiago afirma que “[...] quem quebra um só mandamento da lei é culpado de quebrar todos. Pois o mesmo que disse: ‘Não cometa adultério’ também disse: ‘Não mate’. [...]” Além disso, um dos frutos do Espírito Santo é o amor, puro e desinteressado, e isso também frutifica nos corações dos verdadeiros cristãos. Claro que se ama o próximo por respeito e amor a Deus, pois Ele que instituiu o amor e fez o nosso semelhante. Entretanto, não é algo forçado, mas sim natural, pois o próprio Jesus Cristo vive naquele cristão, e Jesus Cristo sempre amou naturalmente. Quem está salvo, quer salvar as outras pessoas!
Voltando ao meu colega, ele sempre cita a incoerência do ser humano, que molda suas opiniões de acordo com as circunstâncias. Por exemplo: Quando eu não declaro ao imposto de renda o valor que ganhei numa venda de imóvel, eu não sou ladrão; mas quando o deputado não declara o castelo dele, é um sem-vergonha. E isso se aplica também ao mundo cristão. Olhando por esse lado, começo a entender o porquê dos incrédulos não quererem conhecer o Senhor Jesus Cristo. Não por causa do próprio Senhor, que é livre de qualquer pecado, mas sim pelos testemunhos que são apresentados pelos Seus “seguidores”. Os incrédulos não conseguem enxergar coerência entre o que a Palavra de Deus ensina, e o que os “seguidores” de Cristo praticam. O nosso dever como cristão é conhecer a palavra de Deus e praticá-la no nosso dia a dia. Pois não adianta ser uma Bíblia ambulante, saber todos os livros, capítulos e versículos, mas praticar só 10% do que conhece. O Diabo conhece toda a Palavra de Deus, e conhece melhor que qualquer cristão. Será que ele será salvo no dia do juízo por causa disso? Como tem sido o seu testemunho, meu irmão? Como você tem apresentado o Senhor Jesus na sua vida para os não-cristãos? As falhas, as imperfeições, os erros, isso tudo Jesus Cristo perdoa quando nos arrependemos. Mas no momento em que eu me torno incoerente, parcial, hipócrita, não existe mais sacrifício que me salve dos meus pecados, pois a hipocrisia não deixa as pessoas enxergarem seus erros. Se você não é cristão, saiba que Jesus é perfeito, e é por isso que só nEle, e não nos homens, podemos pôr nossa esperança.
Caso você tenha dúvidas, comentários, ou queira se cadastrar para receber por e-mail os artigos semanais, mande um e-mail, sem anexos, para: meubaluarte@gmail.com . O Senhor Jesus mudou a minha vida e o meu caráter, e Ele com certeza fará essa mudança na vida de todos que o buscarem. Qualquer problema que você tenha, Jesus pode te libertar. Dívidas, doenças, vícios, depressão, insônia, inveja, prostituição, adultério, feitiço, separação. Ele está te chamando para te ajudar. Ele quer aliviar a sua dor. (Mateus 11.28-30). Deus abençoe a todos com libertação, entendimento e salvação! CRISTIAN DAHMER
Nenhum comentário:
Postar um comentário