sábado, 15 de agosto de 2009

SEU DINHEIRO - Luiz Percy Denardin


Denardin Assessoria Empresarial Ltda.



MERCADO FINANCEIRO 14.08.09

Câmara aprova PL que proíbe preços diferentes no pagamento com cartões

Fonte: Infomoney

Na última quarta-feira (12), a Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados aprovou o PL (Projeto de Lei) 2.533/07, que proíbe a cobrança de valores diferentes para pagamento à vista e com cartão de crédito.

Em menos de um mês, este é o segundo Projeto que tramita na Casa tratando do assunto. No último dia 5, a Câmara rejeitou emenda do Senado à MP (Medida Provisória) 460/09, que permitia a diferenciação de preços no comércio de acordo com a forma de pagamento.

Na ocasião, a Pro Teste - Associação de Consumidores havia repudiado a emenda, por considerar que o lojista não tem o direito de repassar ao cliente os custos operacionais cobrados pelas administradoras de cartão, se escolheu trabalhar com essa modalidade de pagamento.

Outras medidas
De autoria do deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), a proposta, aprovada na última quarta e que deve ainda ser analisada pelas comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania, também disciplina o cancelamento de cartões de crédito solicitado pelo titular.

Entre as mudanças para a rescisão definitiva do contrato de emissão e uso do cartão, a medida determina que uma cópia deve ser encaminhada ao consumidor até 60 dias após a solicitação.

O cancelamento do contrato, entretanto, só ocorrerá após a liquidação do saldo devedor do titular perante o emissor do cartão, o que, inclui, por exemplo, o pagamento de parcelas a vencer de compras realizadas.

Prática abusiva
Além disso, a proposta passa a considerar como abusiva a prática da administradora de incluir produto ou serviço no cartão de crédito ou débito sem autorização do cliente, sendo que, conforme o texto aprovado, a empresa infratora deverá pagar multa e indenização ao consumidor no valor equivalente ao prejuízo financeiro causado.

"A proposta aborda um problema que afeta milhares de brasileiros, pois os consumidores sofrem uma série de abusos e desrespeitos por parte das administradoras. A cobrança de serviços não solicitados é uma prática abusiva e inaceitável", disse o relator da medida, conforme publicado pela Agência Câmara, deputado Filipe Pereira (PSC-RJ).

Principais bolsas norte-americanas com recuo.

Lá fora, interrompendo uma sequencia de quatro avanços semanais, Wall Street bem as principais norte-americanas encerraram a semana registrando perdas. Os indice foram hoje pressionados pelo resultado ruim do indicador de confiança do consumidor norte-americano, que veio muito abaixo das expectativas dos analistas, fato que trouxe à tona preocupações sobre o otimismo exagerado dos mercados e deu início a um movimento de realização de lucros. Sobre o setor financeiro, chamou a atenção dos investidores o anúncio de que a BB&T Corp, que viu seus ativos avançarem 9,42%, poderá assumir as operações do Colonial BancGroup , que recuaram 11,91%, banco este que registrou perdas de US$ 606 milhões no segundo trimestre, quinto resultado negativo consecutivo, e não conseguiu atender os critérios para empréstimo do BC norte-americano. No setor industrial aéreo, a Boeing viu seus papeis caierm 3,75% , em respostas ao anuncio que parou de fabricar há mais de um mês o jato 787 Dreamliner, após encontrar rachaduras no material fornecido pela italiana Alenia Aeronautica. Hoje também foi divulgado o balanços operacional do segundo trimestre, da varejista JC Penny, que obteve perdas menores que as expectativas, em consequencia de medidas de cortes de custos, porém ao sinalizar que poderá decepcionar as previsões do mercado no final deste ano, viu seus ativos recuarem 6,15%.


Já o Petróleo, em resposta aos dados de confinaça do consumidor, despencou em Nova York e apresentou a maior queda diária em quase 3 semanas. Em Londres o BRENT fechou a US$ 72,45 ( recuo de 1,38% ) e em Nova York, na Nymex fechou cotado a US$ 67,50 por barril ( queda de 4,28% ).
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Por aqui, como lá fora, o mercado também fica atento aos últimos destaques da temporada de balanços corporativos do segundo trimestre, somando-se a isso, existe grande expectativa em torno da divulgação dos resultados da Petrobras, que acontece após o fechamento do pregão de hoje. Por conta das projeções dos analistas de que seu sofra forte queda na base de comparação anual, os ativos da petrolifera fecharam o dia apresentando perdas. No que se refere a resultados corprorativos, a Cosan reverteu prejuízo e registrou lucro líquido de R$ 337,3 milhões no trimestre, a Eletropaulo reportou lucro líquido de R$ 155 milhões no segundo trimestre do ano e a Cyrela atingiou R$ 157,071 milhões no segundo trimestre do ano, registrando um avnaço de 67% na comparação com o mesmo período do ano anterior. O detaque negativo do dia ficou por conta dos ativos da TAM, que apresentaram forte recuo em resposta a divulgação ainda pela manhã do seu balanço trimestral pela manhã. Na outra mão, o destaque positivo do dia ficou por conta dos papeis da Rossi Residencial, em reposta ao avanço de 79% no seu lucro líquido. Oscilando entre os 55.978 pts e os 57.189 pts, com um volume financeiro de R$ 5,43 bilhões, o IBOVESPA distante de apagar as perdas do dia, acabou fechando aos 56.638 pontos, representando um recuo de 0,72% em relação ao fechamento anterior. No diário, em movimento lateral, estabeleceu ontem nova RES nos 57.047 e parece estar formando um canal lateral desde o dia 04 de agosto, lembrando que valorizou praticamente 16% desde o dia 15 de julho, portnato parece estar bastante esticado).

Os principais ganhos do dia ficaram por conta dos ativos da Roosi Res ON ( 2,50% ), AmBev PN ( 2,28% ), Pão de Açucar PNA ( 2,03% ), Copel PNB ( 1,94% ) e Telesp PN ( 1,45% ). As maiores perdas do dia ficaram por conta da TAM PN ( 6,69% ), Usiminas ON ( 5,70% ), JBS ON ( 4,34% ), Klabin PN ( 3,86% ) e Telemar ON ( 3,71% ).


Já o dolar comercial, após recuar por duas sessões seguidas, fecha a semana com dia de ganhos em resposta ao clima der apreensão que os indicadores norte-americanos trouxeram aos mercados nesta sexta-feira. Com a tradicional intervenção do Banco Central, a moeda norte-americana fechou cotada hoje a R$1,8540 apresentando um avanço de 1,14% em relação ao fechamento anterior. No mes acumula desvalorização de 0,48%, e no ano de 2009 a desvalorização chega a 20,58%. No mercado paralelo encerrou estável foi negociada a R$1,9800, representando um ágio de 6,80% em relação ao dólar comercial.

INDICES INTERNACIONAIS
Dow Jones - queda de 0,82%
Standard & Poor's 500 - queda de 0,85%
Nasdaq - queda de 1,19%
FTSE 100 - queda de 0,87%
Nikkei - alta de 0,76%
Merval - queda de 1,93%
WINFUT queda de 0,93% - 57.300,00 pontos - no ano 50,79%
IBOVESPA queda de 0,81% - 56.638,00 pontos - no ano 48,50%
Segue ao lado o fechamento de hoje dos principais ativos com o resultado acumulado de 2009 :
- BVMF3 queda de 2,09% - 12,18 ( MIN 11,97, MAX 12,40 ) no ano 113,24%
- PETR4 queda de 0,43% - 32,35 ( MIN 32,08, MAX 35,59 ) no ano 36,69%
- VALE5 alta de 2,54% - 33,45 ( MIN 33,08, MAX 33,75 ) no ano 40,02%
- GGBR4 alta de 0,61 - 23,01 ( MIN 22,45, MAX 23,51 ) no ano 52,79%
- ITUB4 queda de 1,53% - 33,40 ( MIN 32,68, MAX 34,11 ) no ano 27,97%
- CSNA3 queda de 1,93% - 50,20 ( MIN 49,69, MAX 50,96 ) no ano 73,10%
- USIM5 queda de 2,97% - 48,61 ( MIN 48,60, MAX 50,13 ) no ano 83,30%
IBOVESPA - Chegou a perder 1,87% até as 12:20 horas, quando atingiu a minima do dia. A partir dai Inverteu o movimento e passou o restante do intraday mostrando alguma recuperação até o final do pregão. Porém ficando ainda distante de apagar as perdas do dia, acabou fechando aos 56.638 pontos, representando um recuo de 0,72% em relação ao fechamento anterior. No diário, em movimento lateral, estabeleceu ontem nova RES nos 57.047 e parece estar formando um canal lateral desde o dia 04 de agosto, lembrando que valorizou praticamente 16% desde o dia 15 de julho, portnato parece estar bastante esticado).
MIN do dia 55.978 pontos / MAX do dia 57.189 pontos

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