sábado, 18 de julho de 2009

SEU DINHEIRO - Luiz Percy Denardin


Denardin Assessoria Empresarial Ltda.



MERCADO FINANCEIRO 17.07.09

Reservas do Brasil chegam a US$ 209,576 bilhões e atingem recorde histórico.

O Big Mac ficou mais caro no Brasil do que nos EUA em dólares.

The Economist

"O real estaria com uma sobrevalorização de 13% em relação ao dólar, o que fez o Brasil superar os Estados Unidos no valor do sanduíche Big Mac em dólares, de acordo com o tradicional ranking divulgado na quinta-feira (16) pela revista britânica "The Economist". Pelo índice Big Mac, "um guia divertido para avaliar o câmbio", como alerta a Economist, o sanduíche no Brasil custaria US$ 4,02, ante os US$ 3,57 pagos em média nos EUA. O Big Mac "brasileiro" também é mais caro do que em países emergentes: Rússia (onde custa US$ 2,04) e China (US$ 1,83).

O índice é usado pela revista - uma das mais respeitadas publicações de economia e negócios do mundo - para comparar o poder de compra de cada moeda. Por estar presente em mais de 120 países, o produto-símbolo da proliferação da cultura do fast-food é considerado um bom termômetro de quanto o consumidor de cada local pode comprar. O índice é feito com base na teoria da Paridade do Poder de Compra (PPP), segundo a qual as taxas de câmbio deveriam equalizar o preço de uma cesta de bens em cada país. No lugar da cesta, a Economist usa o Big Mac, produzido globalmente e que envolve o custo de uma série de produtos e serviços, e transforma seu preço em dólares em cada país, para indicar se uma moeda está sub ou sobrevalorizada. Uma moeda excessivamente valorizada encarece os produtos de um país e os torna menos competitivos no exterior.


Poder de compra : Pela ranking, o dólar compra mais hambúrgueres na Ásia. "Um Big Mac custa 12,5 yuans na China, ou US$ 1,83 pelo câmbio de hoje, cerca de metade de seu preço na América", diz a Economist, apontando para a forte subvalorização da moeda chinesa. Em contrapartida, outros países que, como o Brasil, estariam com o câmbio supervalorizado incluem a Noruega, onde o Big Mac sai pelo equivalente a US$ 6,15, a Suíça (US$ 5,98), a Dinamarca (US$ 5,53) e a Suécia (US$ 4,93)."



Bolsas norte americanas fecham a semana sem tendência definida.


Lá fora, sentindo a pressão pela realização de lucros, após forte alta recente, as bolsas norte-americanas encerraram instáveis nesta sexta-feira, entretanto na semana os tres principais indices apresentaram ganhos na semana, sendo que o Dow Jones fechou o período no positivo depois de cinco semanas de desvalorização. No cenário corporativo novamente destaque para o CIT Group, que na tentativa de evitar uma concordadta já prevista para o dia de hoje, o grupo negocia com JP Morgan e Goldman Sachs o financiamento de US$ 2 bilhões a US$ 3 bilhões para o curto prazo, e ainda ajuda a custear cerca de US$ 1 milhão em pequenos negócios, embora um colapso da companhia não seria visto como um risco para todo o sistema financeiro,e no pregão de hoje , seus ativos apresentaram forte alta de 70,73%.

Ainda no setor financeiro, o Bank of America apresentou em seus papeis um rceuo de 2,13% e os do Citi Group um leve recuo de 0,33%. No setor Tech, a IBM teve seus ativos valorizados em 4,32%, resultado apresentado ser superior ao esperado, já na outra mão, a gigante Google reportou uma queda de 4,32% no dia de hoje. No setor industrial, os papéis da Mattel avançaram 7,60%, ainda que as vendas de Barbies tenham reduzido entre abril e junho, a companhia viu seu lucro subir 82% com relação ao período anterior. E finalmente, a maior fabricante de motores para jatos e turbinas elétricas do mundo, General Electric, viu suas ações recuarem 6,05% em resposta a apresentação de um lucro líquido de US$ 2,9 bilhões obtido no trimestre e que representou uma queda de 47% ante ao mesmo período do ano anterior.



Já o Petróleo, com noticiário de turbulência política em países produtores da commodity e sinal positivo da economia norte-americana, fecha com referencias díspares. Em Londres o BRENT fechou a US$ 65,38 ( queda de 4,19%), e em Nova York, na Nymex fechou cotado a US$ 63,56 por barril ( alta de 2,48%). O presidente da Opep, Jose Maria Botelho de Vasconcelos, disse durante o dia que a volatilidade nos mercados da commodity "não é satisfatória" e que o ideal seria um nível de equilíbrio. Vale ressaltar que os preços de óleo bruto variaram de US$ 72 para US$ 58 por barril em menos de 30 dias



Por aqui, apesar da instabilidade externa, enquanto os índices sofreram pressão pela realização de lucros no mercado externo, o indice doméstico estendeu a valorização da véspera e marcou ganhos em sua terceira sessão consecutiva, hoje com indíce doméstico garantido pelo fôlego dado pelo desempenho dos ativos Petrobras e incorporadoras imobiliárias garantiu o fechamento positivo do índice doméstico. As cotações de metais básicos como alumínio e cobre e contratos futuros de petróleo registraram valorização, mesmo sem grandes efeitos sobre os ativos da Vale, que vinham de expressivos ganhos no decorrer da semana, e além disso, os ativos da Petrobras,ainda se beneficiaram das projeções do Morgan Stanley. Destaque positivo do dia para os papéis da Klabin, que marcaram a sua terceira valorização seguida.

Na puta mão, o destaque negativo ficou por conta dos papéis da ALL que cederam ao ajuste e lideraram as perdas após duas altas consecutivas.Oscilando entre os 51.736 pts e os 52.352 pts, com um volume financeiro de R$ 4,10 bilhões, o IBOVESPA acabou fechando, aos 52.073 pontos, representando uma alta de 0,30% em relação ao fechamento anterior. No diário em movimento de subida, praticamente na RES do canal lateral ( 49.493 / 52.155 ), chegando a furar a mesma no inicio do pregão.

As maiores altas do dia ficaram por conta da Klabin PN ( 3,03% ), Gafisa ON ( 2,96% ), Cyrela ON ( 2,80% ), Usiminas ON ( 2,23% ) e Petrobras ON ( 2,11% ). As maiores perdas do dia ficaram por conta da ALL UNT ( 3,93% ), Redecard ON ( 3,75% ), CCR Rod ON ( 2,97% ) , Cosan ON ( 2,67% ) e Sadia PN ( 2,11% ).

Reservas do Brasil chegam a US$ 209,576 bilhões e atingem recorde histórico.
Já o dolar comercial, em mais uma sessão instável, apesar de nova intervenção do Banco Central, como tem acontecido nas últimas sessões, fecha em sua quinta sessão consecutiva de perdas. A moeda norte-americana fechou cotada hoje a R$1,9260 apresentando um recuo de 0,16% em relação ao fechamento anterior. No mes acumula desvalorização de 1,78%, e no ano de 2009 desvalorização de 17,50%. No mercado paralelo se manteve estável e foi negociada a R$2,07, representando um ágio de 7,48% em relação ao dólar comercial.

INDICES INTERNACIONAIS

Dow Jones - alta de 0,37%
Standard & Poor's 500 - queda de 0,04%
Nasdaq - alta de 0,08%
FTSE 100 - alta de 0,62%
Nikkei - alta de 0,55%
Merval - queda de 0,49%
WINFUT alta de 0,06% - 52.350,00 pontos - no ano 37,68%
I IBOVESPA alta de 0,30% - 52.072,49 pontos - no ano 38,26%
Segue ao lado o fechamento de hoje dos principais ativos com o resultado acumulado de 2009 :
- BVMF3 queda de 2,07% - 11,84 ( MIN 11,73, MAX 12,22 ) no ano 101,02%
- PETR4 alta de 1,78% - 31,50 ( MIN 30,87, MAX 31,62 ) no ano 37,92%
- VALE5 alta de 0,27% - 30,18 ( MIN 29,87, MAX 30,35 ) no ano 26,33%
- GGBR4 alta de 0,34% - 20,68 ( MIN 20,47, MAX 20,92 ) no ano 37,32%
- ITUB4 queda de 0,48% - 31,25 ( MIN 31,13, MAX 31,70 ) no ano 19,73%
- CSNA3 alta de 1,02% - 43,69 ( MIN 42,50, MAX 44,07 ) no ano 50,66%
- USIM5 alta de 1,32% - 38,50 ( MIN 37,61, MAX 39,00 ) no ano 45,17%
IBOVESPA - Transcorreu o intraday em movimento lateral, apresetando a máxima do dia apos os primeiros 30 minutos de pregão, e a minima do dia 30 minutos antes do final. Acabou fechando, aos 52.073 pontos, representando uma alta de 0,30% em relação ao fechamento anterior. No diário em movimento de subida, praticamente na RES do canal lateral ( 49.493 / 52.155 ), chegando a furar a mesma no inicio do pregão.
MIN do dia 51.736 pontos / MAX do dia 52.352 pontos.

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