quarta-feira, 15 de julho de 2009

SEU DINHEIRO - Luiz Percy Denardin


Denardin Assessoria Empresarial Ltda.



MERCADO FINANCEIRO 14.07.09

Mundo aposta e confia no Brasil, revela pesquisa global feita com empresários.

Fonte InfoMoney

"O mundo confia no Brasil. É o que revela um estudo divulgado nesta terça-feira (14) pelo Grupo HSBC. O índice de confiança no País ficou em 127 pontos, mesmo patamar obtido pela Arábia Saudita. Já o Vietnã ficou em primeiro lugar, com 150 pontos, seguido da Índia, com 128. O México, por sua vez, ficou com 91 pontos. A sondagem engloba apenas mercados emergentes e foi realizada com 3,4 mil pequenas e médias empresas, sendo 300 delas localizadas no Brasil. Os resultados são representados por índices que variam de 0 a 200, sendo que 200 revela o mais alto grau de confiança no país. No total, foram pesquisadas 12 nações: Brasil, México, Hong Kong, China, Taiwan, Malásia, Indonésia, Cingapura, Vietnã, Índia, Emirados Árabes e Arábia Saudita. Segundo o Banco Mundial, o setor de pequenas e médias empresas já representa 60% do PIB (Produto Interno Bruto, a soma das riquezas produzidas em um país) dos mercados emergentes e 70% da força de trabalho. A importância do estudo, para o Grupo HSBC, tem a ver com o fato de que, entre seus clientes, mais de 2,6 milhões são pequenas e médias empresas.
Expectativas : A expectativa de 21% dos entrevistados é de que o PIB do Brasil cresça até 4% nos próximos seis meses, ao passo que 11% acreditam que o crescimento irá superar a barreira dos 4%. Entretanto, 55% apostam que o PIB do País ficará estagnado, 8%, que diminuirá até 4%, e 5%, que registrará redução superior a 4%. Com relação ao investimento, 15% dos entrevistados do Brasil querem aumentar significativamente seus investimentos na empresa, 35% pretendem aumentar apenas um pouco, outros 35% irão manter o atual nível de investimento, 9% devem diminuir o grau de investimentos e 3% afirmam que irão reduzir drasticamente os investimentos.
Com relação às contratações, a Arábia Saudita é a nação com previsão mais otimista, sendo que o Brasil ficou em segundo lugar."
Veja os resultados:
9% dos entrevistados brasileiros querem aumentar em mais de 20% seu quadro de funcionários;
21% esperam aumentar em até 20% seu quadro;
67% irão manter o quadro atual;
2% pretendem reduzir até 20% de seu quadro;
1% deve diminuir mais de 20% de seus funcionários.

Bolsas norte americanas com avanço timido.


Lá fora, a bolsas norte-americanas mantiveram a tendência de ontem a véspera e encerraram novamente com ganhos, embora timidos. Apesar de indicadores econômicos e resultados operacionais melhores que o esperado, os investidores aguardam com cautela a divulgação dos próximos balanços. Desataque para os ativos do CIT Group tque dispararam 19,26%, em resposta as afirmações da companhia que está em "discussões ativas" com o governo para se recuperar, vale registrar que a instituição possui US$ 1 bilhão de títulos com vencimento no próximo mês. O setor imobiliário teve bom desempenho, impulsionado pela alta das ações de Hovnanian Enterprise que subiu 6,28%, a Home Depot 2,47% e a SPDR S&P Homebuilders 2,71%. Na TECHS, destaque negativo para A Dell, segunda maior produtora mundial de computadores pessoais, que teve seus ativos desabando 8,06% em resposta as declarações de que sua rentabilidade pode sofrer neste trimestre, já que está pagando mais caro por peças e não pretende repassar os preços para os clientes. No que se refere a indicadores, as vendas do varejo dos EUA subiram 0,6% durante junho, e os estoques de empresas recuaram em nível acima do previsto em maio, e o Producer Price Index , que é o indice de preços ao produtor norte-americano, avançou 1,8% em junho.


Já o Petróleo, ignorando os sinais positivos de hoje da economia dos EUA, teve as cotações de petróleo continuaram sua trajetória de queda em Nova York. Segundo a OPEP, a demanda global por óleo bruto será reduzida de 1,6 milhões de barris diários em 2009 quando comparado ao número apurado no ano anterior. Em Londres o BRENT fechou a US$ 60,86 ( alta de 0,28% ), e em Nova York, na Nymex fechou cotado a US$ 59,52 por barril ( queda de 0,28% ).



Por aqui, o indice doméstico repetiu o movimento de ontem, não acompanhando os ganhos externos, com desempenho limitado pela fraca performance de Vale e siderúrgicas, que ignoraram a valorização dos metais básicos, e dos ativos ligados aos setores de telecomunicações e energia. O destaque negativo do dia ficou por conta dos ativos da CESP, que registraram a segunda queda forte consecutiva. Já na outra mão, o destaque positivo foi para os ativos da TAM que dispararam em resposta a elevação de recomendação pelo BoA Merrill Lynch. Nem mesmo o recuo da participação de mercado da companhia no mercado doméstico em junho comprometeu a valorização. Oscilando entre os 48.573 pts e os 49.646 pts, com um volume financeiro de R$ 4,81 bilhões, o IBOVESPA acabou fechando, aos 48.872 pontos, representando uma queda de 0,64% em relação ao fechamento anterior. No diário em movimento lateral, permanece em Linha de Tendência de Baixa mas parece estar estabelecendo um canal lateral.
As maiores altas ficaram por conta TAM PN ( 6,49% ), GOL PN ( 5,57% ), Cyrela R ON ( 4,05% ), Rossi Res ON ( 4,03% ) e TIM Part PN ( 3,18% ). As maiores perdas do dia ficaram por conta da CESP PNB ( 5,37% ), Telemar PN ( 3,78% ), Brasil Telcom PN ( 3,76% ), Light ON ( 3,63% ) e JBS ON ( 3,30% ).
Já o dolar comercial, apesar de nova intervenção do Banco Central, fecha em sua segunda sessão consecutiva de perdas. A moeda norte-americana fechou cotada hoje a R$1,9700 apresentando recuo de 0,56% em relação ao fechamento anterior. No mes ainda acumula valorização de 0,36%, e no ano de 2009 desvalorização de 15,70%. No mercado paralelo se manteve estável e foi negociada a R$2,1100, representando um ágio de 7,22% em relação ao dólar comercial.

INDICES INTERNACIONAIS

Dow Jones - alta de 0,33%
Standard & Poor's 500 - alta de 0,53%
Nasdaq - alta de 0,36%
FTSE 100 - alta de 0,85%
Nikkei - alta de 2,34%
Merval - queda de 0,67%
WINFUT queda de 0,95% - 49.260,00 pontos - no ano 29,63%
IBOVESPA queda de 0,64% - 48.872,58 pontos - no ano 30,15%
Segue ao lado o fechamento de hoje dos principais ativos com o resultado acumulado de 2009 :
- PETR4 queda de 0,67% - 29,59 ( MIN 29,38, MAX 30,17 ) no ano 29,55%
- VALE5 queda de 1,42% - 27,85 ( MIN 27,85, MAX 28,45 ) no ano 16,58%
- GGBR4 queda de 1,07% - 18,50 ( MIN 18,28, MAX 18,88 ) no ano 22,84%
- ITUB4 queda de 1,07% - 29,68 ( MIN 29,40, MAX 30,15 ) no ano 13,72%
- CSNA3 queda de 1,42% - 39,61 ( MIN 39,49, MAX 40,75 ) no ano 36,59%
- USIM5 queda de 0,42% - 35,36 ( MIN 35,02, MAX 36,19 ) no ano 33,33%
IBOVESPA - Subiu 0.9% até por volta das % até por volta das 10:40 horas quando atingiu a máxima do dia. Inverteu e chegou a perder no dia 1,24% até as 11:30 quando apresentou a mínima do dia. Acabou fechando, aos 48.872 pontos, representando uma queda de 0,64% em relação ao fechamento anterior. No diário em movimento lateral, permanece em Linha de Tendência de Baixa mas parece estar estabelecendo um canal lateral.
MIN do dia 48.573 pontos / MAX do dia 49.646 pontos.

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