quarta-feira, 12 de maio de 2010

NOTÍCIAS DA CÂMARA DE NOVO HAMBURGO

- Ambiente: pela comercialização de árvores exóticas


Comissão pede que espécies fiquem de fora de lei de proteção



Os membros da Comissão de Meio Ambiente – Matias Martins (presidente),

Luiz Carlos Schenlrte (secretário) e Gilberto Koch (relator) – buscam

conciliar proteção à natureza e desenvolvimento econômico. Por isso,

apresentaram uma indicação ao Executivo, sugerindo a alteração da Lei

397/2000.



Essa lei estabelece normas de proteção e promoção da arborização no

Município, e declara imunes ao corte todas as árvores da cidade,

localizadas tanto nas ruas como áreas privadas. Os vereadores, contudo,

pedem que espécies exóticas, como eucalipto, pinus e acácia, que têm como

finalidade a comercialização, não se enquadrem.



“São árvores que as pessoas plantam para complementar sua renda. A

comunidade de Lomba Grande é contra essa lei. Mas é importante frisar que

não é contra a preservação da vegetação natural. As espécies nativas,

claro, devem ser protegidas”, explicou Matias.



*



- Lucas: mais horários de ônibus para Vila Pedreira

Vereador também pede mais veículos adaptados para cadeirantes



As poucas opções de horário da linha de ônibus São José/Pedreira, nos

finais de semana, prejudicam os moradores daquela vila. Além disso, eles

apontam que são poucos os veículos adaptados para cadeirantes.



Atento a esses problemas, Antonio Lucas (PDT) solicitou à Secretaria de

Mobilidade Urbana um estudo sobre a viabilidade de se disponibilizar

transporte público com mais frequência – e mais acessibilidade – para o

local.



*



- Vereadores atentos a problemas em torno de arroios

Carlinhos e Matias pedem melhorias nos bairros Primavera e Rondônia



A ponte sobre o Arroio Gauchinho, no bairro Primavera, está comprometida.

A constatação é de Luiz Carlos Schenlrte (PMDB), que solicitou à

prefeitura o conserto da estrutura. “Ela oferecendo risco para pedestres e

motoristas, que se vêem obrigados a desviar por outra rua, congestionando

ainda mais o trânsito no local, já é bastante tumultuado em horas de pico

por causa dos desvios para as obras do Trensurb”, disse.



Matias Martis (PT) também fez um pedido de providências contemplando

problema relacionado a arroio. Ele solicitou o asfaltamento e a colocação

de proteção no talude do arroio na rua Marechal Cândido Mariano da Silva

Rondon, no Rondônia. “A via está em péssimas condições, e o arroio, em

processo erosivo intensificado”, explica.



*



- Sujeira nas ruas preocupa legisladores

Maioria dos pedidos de providências contemplam este problema



A limpeza urbana foi o principal tópico dos pedidos de providências feitos

pelos vereadores no início desta semana. Gerson Peteffi (PSDB) solicitou o

recolhimento de resíduos de podas de árvores na rua Santa Maria, no bairro

Ideal. Alex Rönnau (PT), a limpeza e recolhimento de lixo na avenida

Alcântara, em Canudos.



A limpeza da rua Aracati, no Liberdade, foi abordada por Luiz Carlos

Schenlrte (PMDB). “A sujeira acumulada em toda a extensão da rua, o capim

que toma conta da calçada, restos de construção e até sofás, aliados a

canos e caixas de esgoto entupidos, geram a proliferação de ratos e

insetos, além de alagamentos em dias de chuva. Moradores e trabalhadores

reclamam e pedem providências”, salientou.



Carmen Ries (PT) pediu atenção do Executivo para as ruas Tupi, no Centro;

Pedro Boll Filho, no São Jorge; João Pedro Schmitt, no Rondônia; Onofre

Pires e Tapera, no Ouro Branco; e Espumoso e Marquês de Olinda, no Santo

Afonso. Já o presidente da Casa, Jesus Maciel (PTB), citou problemas como

lixo e entulho nas ruas Alfredo Rui Rheinheimer, no Santo Afonso; Joaquim

Pedro Soares, no Centro; São Luís Gonzaga, no Vila Nova; e Gomes Portinho,

no Jardim Mauá.



Caçambas

Matias Martins (PT) solicitou providências em relação às caçambas

estáticas coletoras de entulho, conforme prevê a Lei nº 746/2002 e a Lei

nº1540/2007. Segundo ele, muitas ficam nas ruas, em locais inadequados.

“Não há fiscalização. São freqüentes as reclamações de moradores, e o

número de acidentes que ocorrem pela má utilização dessas estruturas é

elevado. As empresas prestadoras deste serviço raramente cumprem a

legislação”, salienta.

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