terça-feira, 10 de agosto de 2010

Laboratório Municipal passa a coletar sangue na UBS Roselândia



O Laboratório Público Municipal, coordenado pelo Hospital Municipal da Fundação de Saúde Pública de Novo Hamburgo (FSNH), passa, a partir desta semana, a realizar coletas de sangue na Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Roselândia, que integra o Programa de Saúde da Família do Município. Desta forma, a comunidade daquela região da cidade já pode agendar seus atendimentos diretamente na unidade, e aguardar a visita da técnica em enfermagem que estará no local todas as terça-feiras após as 8 horas.

A entrega do resultado do exame ocorre em até três dias, no mesmo local da coleta. Antes disso, porém, uma das médicas do Programa de Saúde da Família faz uma reavaliação do paciente e repassa a ele as orientações e medicações necessárias para sua pronta recuperação. A dona de casa Luiza Ribeiro Barros, 49 anos, que mora no bairro há 22 anos, disse durante um procedimento de coleta que está feliz com a iniciativa da Secretaria de Saúde de Novo Hamburgo (SMS) em determinar a ida de uma profissional do Laboratório Público até a comunidade para a realização dos exames. Ela conta que o reflexo imediato para ela foi econômico, pois não precisará mais gastar com passagens para o deslocamento até o Hospital Municipal, onde funciona o Laboratório Público.

A aposentada Tereza Aguirre da Silva, 73 anos, também comemora a melhoria. Com esta iniciativa, a Administração está beneficiando uma significativa parcela da comunidade. Ela relata ser uma pessoa que praticamente não utiliza a rede de Saúde, mas que no momento em que sentiu a necessidade, se mostrou aliviada por poder dispor da coleta de sangue no próprio bairro. “Tudo fica mais fácil”, argumenta. Conforme o coordenador do Laboratório Público, Silvio Tasca, há outros desafios para serem superados ainda em 2010, ano em que se espera que o laboratório amplie o número de exames de 35 mil para 50 mil mensais. “Há três anos o Laboratório Municipal tinha uma capacidade instalada para realizar apenas 17 mil exames a cada mês”, argumenta o coordenador.

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