quarta-feira, 24 de março de 2010

Rede da Democracia: livro discute o papel da imprensa no golpe de 64

[Toda Palavra] Rede da Democracia: livro discute o papel da imprensa no golpe de 64

Inspirada na iniciativa de Leonel Brizola quando governador do Rio Grande do Sul, que garantiu a posse do presidente João Goulart, parte da imprensa do Rio de Janeiro montou, em outubro de 1963, uma versão conservadora da Cadeia da Legalidade, que frustrou a tentativa golpista de 1961 graças a uma mobilização nacional, organizada a partir das ondas de uma cadeia de rádios. Três anos depois, os grupos de comunicação dos Diários Associados (O Jornal), de O Globo e do Jornal do Brasil também uniram suas emissoras (Tupi, Globo e JB) e as páginas de seus jornais no que batizaram de Rede da Democracia, com o objetivo de deter o governo de Jango e as suas reformas de base.


Ao se completarem 46 anos do golpe de 64, o papel da imprensa na articulação do movimento que lançou o Brasil numa ditadura militar de mais de 20 anos vem à tona no livro Rede da Democracia: O Globo, O Jornal e o Jornal do Brasil na queda do governo Goulart (1961-64), do professor e doutor em História Social Aloysio Castelo de Carvalho (UFF), em coedição da Nitpress e da Editora da UFF. O livro mostra, em 238 páginas e um CD contendo os fac-símiles de 100 matérias veiculadas pela Rede da Democracia, o caráter estratégico dessa participação, que foi muito além dos famosos editoriais do Correio da Manhã – "Chega" e "Basta" –, publicados às vésperas do 31 de março.



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