quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Projeto Mulheres da Paz será implantado em Novo Hamburgo

Novo Hamburgo foi um dos onze municípios gaúchos selecionados para a implantação do projeto do governo federal Mulheres da Paz. A proposta integra as ações do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) e Território de Paz, e vai usar a experiência de vida de cerca de 100 mulheres, moradoras do bairro Santo Afonso, para enfrentar situações que levam ao crime e à violência e acompanhar famílias com problemas, buscando inserir os jovens em conflito com a lei em redes sociais de atendimento.

Para o desenvolvimento do projeto, conveniado por dois anos, o Município vai investir cerca de R$ 13 mil e receberá R$ 616 mil (do governo federal). A iniciativa partiu da Coordenadoria de Políticas Públicas para as Mulheres (CMulher), que será o órgão responsável pela execução do projeto, em parceria com as secretarias de Desenvolvimento Social (SDS) e Segurança e Mobilidade Urbana (SESMUR).

Segundo a coordenadora da CMulher, Fátima Fraga, a ação está programada para ocorrer no próximo ano, e tem início com a seleção das 100 mulheres, que deverão ter mais de 18 anos, ter cursado no mínimo até a 4ª série do Ensino Fundamental (ou comprovar capacidade de leitura e escrita) e ter renda familiar de, no máximo, dois salários mínimos. As selecionadas passarão por um curso de capacitação sobre direitos, lei e apoio psicossocial de no mínimo 30 dias antes de iniciarem o trabalho na comunidade.

Para fazer a mediação dos conflitos existentes no Território de Paz e fortalecer a prevenção e enfrentamento à violência, as mulheres capacitadas irão desenvolver oficinas integrativas, atividades lúdicas, comportamentais e culturais com a comunidade atendida. “Acreditamos que, capacitando 100 Mulheres da Paz para atuarem no bairro Santo Afonso como mediadoras de conflitos, apoiando os jovens e as jovens desta localidade, sendo multiplicadoras dos conhecimentos e experiências vivenciadas nessa proposta, haverá uma contribuição significativa na cultura da paz e pela emancipação desta comunidade sobre a violência”, explica Fátima.

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