Cristian Dahmer
A RESPOSTA AO AMOR DE DEUS “Eu corrijo e castigo todos os que amo. Portanto, levem as coisas a sério e se arrependam. Escutem! Eu estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, eu entrarei na sua casa, e nós jantaremos juntos. Aos que conseguirem a vitória eu darei o direito de se sentarem ao lado do meu trono, assim como eu consegui a vitória e agora estou sentado ao lado do trono do meu Pai. Portanto, se vocês têm ouvidos para ouvir, então ouçam o que o Espírito de Deus diz às igrejas.”
(Apocalipse 3. 19-22, Bíblia Sagrada, Nova Tradução na Linguagem de Hoje)
Como seres humanos, temos a falsa compreensão de que o amor se confunde com permissividade. É assim em relação a nossos pais, é assim também em relação a Deus. Os nossos pais não querem nosso mal, e por isso nos dizem muitos “nãos”, principalmente quando somos crianças. Estas negativas não têm o intuito de nos deixarem infelizes; ao contrário, direcionam-nos para que encontremos a felicidade. Quando somos adolescentes, temos a nítida impressão de que as orientações que nossos pais nos dão não têm sentido, visto que os tempos são outros. Tendemos a crer que somos sábios o suficiente para decidir e, embora não desprezemos a experiência dos mais velhos, filtramos o que se adecua à nossa presunçosa sabedoria. Com Deus tem sido assim também. Ele sempre quer o nosso bem e busca nos ensinar o caminho para a felicidade, para a vida. No entanto, nós, em nossa pretensão, achamos que do nosso jeito é melhor. Nesse ponto é que nos perdemos, pois temos Deus como um Ser que perdoa todos os nossos erros, sem qualquer resposta de nossa parte aos Seus ensinamentos.
É comum as pessoas justificarem seus erros afirmando que “Deus é amor e que perdoa os meus pecados”, que “Ele vai entender meus motivos”, ou que “Deus não é assim como diz na Bíblia”. Bem; que Deus á amor, isto é verdade; que Ele perdoa os nossos pecados, isso também é. Todavia, é vital entendermos que a graça de Deus não pode alcançar àqueles que não O querem ouvir. O fato de Deus nos amar, muito mais do que qualquer ser humano neste mundo, não afasta a possibilidade de nós, por nossa ignorância, orgulho e vaidade, perdermos nossa salvação. Representarei essa afirmação utilizando o seguinte exemplo: Um homem tem um filho e, desde pequeno, este filho recebe toda a instrução necessária para ser uma pessoa correta. Num determinado momento de sua vida, este filho decide sair para festas. Começa a beber e fazer “rachas” nas estradas. O pai ama o filho e, como sempre, o orienta a não cometer tamanho erro. O filho não dá ouvidos. Num determinado momento, o pai não permite mais que o filho use o carro da família. O rapaz, em sua ira, agride verbalmente o pai e compra seu próprio carro. A única forma de evitar uma tragédia seria amarrar o filho em casa, mas isso não seria possível, nem representaria o amor maior, que é baseado na liberdade. O filho continua bebendo e fazendo “rachas”, até que num dia ele bate o carro, o destrói por completo, e fica um mês hospitalizado. O pai, com todo o amor, cuida do filho, no hospital e depois em casa. O jovem dá sinais de arrependimento e mudança, mas, basta ficar bom, e ele compra outro carro para correr. Rejeita mais uma vez os conselhos que seu pai lhe dá, conselhos de vida. O filho chega, em um determinado momento, a dizer ao pai que o mesmo é um antiquado e que o jovem sabe o que faz. Na mesma noite aquele rapaz se acidenta novamente, porém, desta vez, morre, sem mais nenhuma esperança.
A questão é: Apesar de aquele pai amar seu filho, ensinar-lhe o que era certo, exortá-lo no momento de sua rebeldia, ele não conseguiu evitar que seu filho morresse. O amor do pai, por si só, não salvou aquele rapaz. Era preciso que aquele rapaz ouvisse e seguisse aos ensinamentos dados. Com Deus acontece o mesmo. O amor de Jesus, por si só, não impedirá a nossa perdição. É necessário que respondamos a Ele com nosso sincero arrependimento e conversão de nossos maus caminhos. Que caminhemos com Ele e façamos Sua vontade, e não a nossa. Alguns acusam Deus de ser tirano e orgulhoso, que castiga Seus filhos e se afasta deles quando não Lhe obedecem. Outros dizem que Ele é condescendente com o pecado, injusto, pois perdoa aqueles que merecem morrer. Parece que as pessoas têm necessidade de extremos. Mas Deus não é assim. Ele une a justiça e o amor com a sabedoria e a misericórdia. Não existe vida estando separados de Deus, isto é um fato! Ele é a fonte da vida. E também é fato que Ele, por ser santo, não coaduna com o pecado. Não adianta nós querermos que Deus faça algo para que possamos, ao mesmo tempo, continuar pecando de propósito e entrarmos em Seu Reino. Ele não pode ir contra sua própria essência, mas enviou Jesus Cristo para nos livrar da condenação caso O aceitemos e obedeçamos a Seus mandamentos. “Eu estou à porta e bato [...]” (Apocalipse 3. 20).
Você é muito importante para Jesus, não importa quem você seja ou o que tenha feito. Deus prometeu que, se você se arrepender dos seus erros e se converter, Ele te perdoará e te aceitará. Caso você não reconheça, ainda, o seu erro, pois não entende o porquê de certas coisas acontecerem; entretanto quer entender e servir a esse Deus de amor e graça, não se preocupe! Venha como você está, seja sincero diante de Jesus e o mais Ele fará! Se você tem dúvidas, comentários, ou quer se cadastrar para receber por e-mail os artigos semanais, mande um e-mail, sem anexos, para: meubaluarte@gmail.com . O Senhor Jesus se sacrificou para que você fosse livre do pecado; Ele ama você.
Deus abençoe a todos com libertação, entendimento e salvação! CRISTIAN DAHMER
Nenhum comentário:
Postar um comentário