sábado, 8 de janeiro de 2011

SEU DINHEIRO - Luiz Percy Denardin

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Luiz Percy Denardin





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Boletim 07 de janeiro de 2011



Segue reproduzido abaixo, um interessante artigo de autoria de um executivo anônimo, no qual relata sua experiência e conclusões ao trabalhar num país estrangeiro, no caso a Suécia.

Vale a pena ler com atenção e meditar sobre o seu conteúdo.

Um ótimo final de semana



( Internet – Autoria de um executivo anônimo )

“Já tem 18 anos que ingressei na Volvo, empresa sueca bem conhecida. Trabalhar com eles é uma convivência muito interessante. Qualquer projeto aqui demora dois anos para se concretizar, mesmo que a ideia seja brilhante e simples. É uma regra.

Os processos globalizados causam-nos a nós (brasileiros, portugueses, argentinos, colombianos, peruanos, venezuelanos, mexicanos, australianos, asiáticos, etc…) uma ansiedade generalizada na busca de resultados imediatos. Consequentemente, o nosso sentido de urgência não surte efeito dentro dos prazos lentos dos suecos.

Os suecos debatem, debatem, realizam "n" reuniões, ponderações, etc… E trabalham! Com um esquema bem mais “slowdown". O melhor é constatar que, no fim, isto acaba por sempre dar resultados no tempo deles (suecos), já que conjugando a necessidade amadurecida com a tecnologia apropriada, é muito pouco o que se perde aqui na Suécia.

1. A Suécia é do tamanho do estado de São Paulo (Brasil).

2. A Suécia tem apenas dois milhões de habitantes.

Resumindo:

3. A sua maior cidade, Estocolmo, tem apenas 500.000 habitantes (compare-se com Paris, Londres, Berlim, Madrid, mesmo Lisboa, onde vivem permanentemente um milhão de pessoas, ou ainda, a cidade do Rio de Janeiro com sete milhões).

4. Empresas de capital sueco: Volvo, Skandia, Ericsson, Electrolux, ABB, Nokia, Nobel Biocare , etc. Nada mal, né? Para se ter uma ideia da sua importância, basta mencionar que a Volvo fabrica os motores de propulsão para os foguetes da NASA.

Os suecos podem estar enganados, mas são eles que me pagam o salário. Devo referir que não conheço nenhum outro povo com uma cultura geral superior à dos suecos.

Vou contar uma pequena história, para terem uma idéia: A primeira vez que fui para a Suécia, em 1990, um dos meus colegas suecos me apanhava no hotel todas as manhãs. Já era setembro, com algum frio e neve.Chegávamos cedo à Volvo e ele estacionava o carro longe da porta de entrada (são 2000 empregados que vão de carro para a empresa). No primeiro dia não fiz qualquer comentário, nem tampouco no segundo ou no terceiro.

Num dos dias seguintes, já com um pouco mais de confiança, uma manhã perguntei: "Vocês têm lugar fixo para estacionar? Chegamos sempre cedo e com o estacionamento quase vazio você estaciona o carro no seu extremo? E ele me respondeu com simplicidade: “É que como chegamos cedo temos tempo para andar, e quem chega mais tarde, já vai entrar atrasado, portanto, é melhor para ele encontrar um lugar mais perto da porta. Entendeu?" Imaginem a minha cara! Esta atitude foi bastante para que eu revisse todos os meus conceitos anteriores.

Atualmente, há um grande movimento na Europa chamado "Slow Food". A “Slow Food International Association”, cujo símbolo é um caracol, tem a sua sede na Itália (o site na Internet é muito interessante. www.slowfood.com) O que o movimento Slow Food preconiza é que se deve comer e beber com calma, dar tempo para saborear os alimentos, desfrutar da sua preparação, em família, com amigos, sem pressa e com qualidade.

A ideia é a contraposição ao espírito do Fast Food e o que ele representa como estilo de vida. Verdadeiramente surpreendente, é que este movimento de Slow Food está servindo de base para um movimento mais amplo chamado “Slow Europe” como salientou a revista Business Week numa das suas últimas edições européias.

Na base de tudo isto está o questionamento da "pressa" e da "loucura" geradas pela globalização, pelo desejo de "ter em quantidade" (nível de vida) ao contrário do "ter em qualidade", “Qualidade de vida" ou “Qualidade do Ser".

Segundo a “Business Week”, os trabalhadores franceses, ainda que trabalhem menos horas (35 horas por semana) são mais produtivos que os seus colegas americanos e ingleses. E os alemães, que em muitas empresas já implantaram a semana de 28,8 horas de trabalho, viram a sua produtividade aumentar uns apreciáveis 20%.

A denominada "slow attitude" está chamando atenção dos próprios americanos, escravos do "fast" (rápido) e do "do it now!" (faça já!). Portanto, esta "atitude sem pressa" não significa fazer menos nem ter menor produtividade.

Significa sim, trabalhar e fazer as coisas com "mais qualidade" e "mais produtividade", com maior perfeição, com atenção aos detalhes e com menos stress. Significa retomar os valores da família, dos amigos, do tempo livre, do prazer dum belo ócio e da vida em pequenas comunidades.

Do "aqui" presente e concreto, ao contrário do "mundial" indefinido e anônimo. Significa retomar os valores essenciais do ser humano, dos pequenos prazeres do cotidiano, da simplicidade de viver e conviver, e até da religião e da fé.

SIGNIFICA UM AMBIENTE DE TRABALHO COM MENOS PRESSÃO, MAIS ALEGRE, MAIS LEVE E, PORTANTO, MAIS PRODUTIVO, ONDE OS SERES HUMANOS REALIZAM COM PRAZER O QUE MELHOR SABEM FAZER .

Será que os antigos provérbios: “Devagar se vai ao longe" e “A pressa é inimiga da perfeição" não merecem novamente a nossa atenção nestes tempos de loucura desenfreada? Não seria útil e desejável que as empresas da nossa comunidade, cidade, estado ou país, começassem já a pensar em desenvolver programas sérios de “qualidade sem pressa" até para aumentarem a produtividade e a qualidade dos produtos e serviços sem necessariamente se perder “qualidade do ser"?

No filme "Perfume de Mulher" há uma cena inesquecível, na qual o cego (interpretado por Al Pacino) convida uma jovem para dançar e ela responde: "Não posso, o meu noivo deve estar chegando". Ao que o cego responde: “Em um momento, vive-se uma vida", e a leva para dançar um tango. Esta cena que dura apenas dois ou três minutos, é o melhor momento do filme.

Muitos vivem correndo atrás do tempo, mas só o alcançam quando morrem, quer seja de enfarte ou num acidente automobilístico por correrem para chegar a tempo. Ou outros que, tão ansiosos para viverem o futuro, esquecem-se de viver o presente, que é o único tempo que realmente existe.

O tempo é o mesmo para todos, ninguém tem nem mais nem menos de 24 horas por dia. A diferença está no que cada um faz do seu tempo. Temos de saber aproveitar cada momento, porque, como disse John Lennon, “A vida é aquilo que acontece enquanto planejamos o futuro".

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INFORMAÇÕES SOBRE O MERCADO FINANCEIRO DE HOJE

Os principais indices acionários norte – americanos , no momento marcando recuo.

As principais bolsas européias , terminaram esta sexta-feira em queda, repercutindo a agenda econômica movimentada, que contou com o PIB (Produto Interno Bruto) da Zona do Euro e com o Relatório de Emprego dos EUA na agenda, e as palavras do presidente do BCE (Banco Central Europeu). As ações das produtoras de commodities e do setor financeiro lideraram as perdas, enquanto as montadoras ficaram entre os destaques positivos.

IBOVESPA – Oscilando entre os 69.718 pontos e os 70.782pontos, acabou fechando aos 70.057 pontos, representando uma queda de 0,74% em relaçao ao fechamento anterior. No diário, estabelecendo Linha de Tendência de Baixa, com próximo SUPORTE nos 69.962 pontos.

“Até o dia 28 de dezembro passado, o proncipal indice da bolsa brasileira, registrava perdas de 0,80%, desempenho mais próximo ao Nikkei 225 (-2,41%) ou ao CAC 40 (-1,97%), da França, países cuja situação econômica em 2010, ou suas perspectivas, passam longe do avanço visto pela economia brasileira no ano. Mas o fato de o Ibovespa não ter atingido, ou chegado perto, das projeções para 2010 parece não desanimar os analistas. Mesmo com o índice ainda abaixo do patamar dos 70 mil pontos, a maior parte do mercado ainda vê o Ibovespa acima dos 80 mil pontos em dezembro de 2011, em projeções semelhantes às feitas no final de 2009.” ( Fonte Infomoney )

Já o dólar comercial, alternando entre perdas e ganhos nos instantes finais de negociação, após ter registrado queda de 0,6% no intraday, com leve baixa. A moeda norte americana fechou cotada em R$ 1,6840 representando uma queda de 0,12% em relação ao fechamento anterior. No ano está valorizado em 1,19%.

INDICES INTERNACIONAIS

USA – Dow Jones – queda de 0,21% ( 18:25 )

USA – S & P 500 – queda de 0,21% ( 18:25 )

USA – NASDAQ – queda de 0,28%

ENG – FTSE 100 – queda de 0,59%

JAP – Nikkei – alta de 0,11%

ARG – Merval – queda de 1,50%

Segue abaixo o fechamento de hoje dos principais ativos

- WINFUT queda de 0,87% - 70.650,00 pontos

- IBOVESPA queda de 0,74% - 70.058,54 pontos

- BVMF3 queda de 2,48% - 12,99

- PETR4 queda de 1,40% - 26,73

- VALE5 queda de 0,82% - 50,90

- GGBR4 alta de 0,17% - 24,08

- ITUB4 queda de 2,45% - 38,67

- CSNA3 alta de 0,62% - 29,05

- USIM5 alta de 1,73% - 20,60

- CYRE3 queda de 1,88% - 20,39

- RSID3 queda de 0,21% - 14,17

IBOVESPA – No diário, estabelecendo Linha de Tendência de Baixa, com próximo SUPORTE nos 69.962 pontos.

MIN do dia 69.718 pontos / MAX do dia 70.782 pontos

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