quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

SEMAM auxiliou investigação de causa de novas mortes de peixes
A Secretaria de Meio Ambiente (SEMAM) de Novo Hamburgo passou a quarta-feira, dia 1º de dezembro, investigando as causas de uma possível nova mortandade de peixes no Rio dos Sinos. A iniciativa foi tomada em função do recebimento de uma denúncia de um morador, relatando que animais agonizavam em uma área próxima a divisa da cidade de São Leopoldo. Imediatamente, biólogos e agentes da secretaria se deslocaram até o local. Juntamente com membros da Secretaria de Meio Ambiente de São Leopoldo (SEMMA), parte da equipe recolheu amostras nas margens do rio, enquanto o restante do grupo percorreu cerca de 10 quilômetros do curso d’água.

Durante o trabalho foi registrada baixa taxa de oxigenação nas águas do Rio dos Sinos, o que gerou sofrimento e a morte de centenas de peixes. Foi constatado também, na cidade de Campo Bom, que animais estavam na mesma situação, levando a hipótese de que os cardumes de peixes estavam descendo o rio em busca da sobrevivência. Acredita-se também, que a mortandade tenha sido originada por produtos químicos utilizados em atividade agrícola, já que na localidade (cidade vizinha) não há atividade industrial. Por conta disso, assumiram os trabalhos de busca das causas a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente do RS (DEMA) e a Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler (FEPAM).

A SEMAM segue com o monitoramento das atividades em Novo Hamburgo e com as análises dos peixes coletados no Rio dos Sinos. Segundo o secretário de Meio Ambiente de Novo Hamburgo, Ubiratan Hack, neste momento os municípios devem trabalhar de forma integrada para solucionar problemas como este e minimizar os danos sofridos. “O impacto deste incidente só não foi maior porque o volume do rio está bom. Em uma situação de seca, teríamos assistido a uma tragédia ambiental”, afirma.

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