O Programa de Proteção de Jovens em Território Vulnerável(Protejo) de Novo Hamburgo está realizando uma pesquisa comunitária de opiniãosobre o bairro Santo Afonso. A fase da coleta de dados, realizada pelospróprios jovens por meio de entrevistas com os moradores do bairro, seráfinalizada nesta quinta e sexta-feira. Ao todo serão entrevistadas cerca de 400 pessoas, de diversos pontos e vilas do bairro, que avaliarão temas relacionados à saúde, à segurança, à educação, ao lazer e à imagem que têm quanto ao poderpúblico, à juventude e ao local que habitam.
Dispostos em duplas, com orientação de educadores sociais do Protejo e equipados com uniforme, crachá e prancheta, os jovens abordam residências, comércios e pedestres. Após a coleta, os dados serão tabulados e os resultados poderão servir de base para a execução de ações destes jovens com a população dobairro. Uma das ações previstas é a elaboração de um boletim informativo que divulgará os principais resultados da pesquisa por meio de uma abordagem jornalística.
A pesquisa tem o objetivo de propiciar aos jovens integrantes do Protejo inserção social, exercício da cidadania e interação com a comunidade por meio de práticas de comunicação comunitária e de identificação das necessidades locais.
O Protejo, que é gerido pela Coordenadoria de Políticas Públicas para a Juventude da Prefeitura de Novo Hamburgo e que faz parte do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), presta assistência, por meio de programas de formação einclusão social, a jovens adolescentes expostos à violência doméstica ou urbana. O trabalho tem como foco a formação da cidadania desses jovens por meiode atividades educacionais, culturais e esportivas que visem resgatar sua auto-estima e permitir que eles disseminem uma cultura de paz em suas comunidades. As atividades iniciaram em abril de 2011, na Base do Pronasci, localizado na Avenida Buenos Aires, 217, bairro Santo Afonso. Atualmente o projeto atende cerca de 150 jovens, com idades entre15 e 24 anos que recebem uma bolsa no valor de R$ 100 por mês, mediante comprovação de assiduidade e de comprometimento com as atividades estabelecidas. São oferecidas oficinas de informática, comunicação, grafite, atividades esportivas e de prática cidadã. Todas as atividades são supervisionadas por uma equipe de acompanhamento psicoterapêutico composta por profissionais da pedagogia, psicologia,assistência social e pedagogia.
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