quinta-feira, 26 de agosto de 2010

COMPPIR apresenta projeto no Ministério Público
Com a finalidade de buscar parcerias e ampliar a abrangência do projeto Farol Afro Digital, a Prefeitura de Novo Hamburgo, por meio da Coordenadoria de Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Racial (COMPPIR), apresentou a iniciativa ao Ministério Público do Estado. O encontro, que contou com o coordenador da COMPPIR, Eduardo Tamborero, e o promotor e coordenador do Centro Operacional de Defesa dos Direitos Humanos, Francesco Conti, ocorreu na quarta-feira, dia 25 de agosto, na sede do órgão estadual em Porto Alegre.

Segundo Tamborero, projetos sociais como este ajudam muito os jovens, mas é necessário buscar apoio para que o processo de ensino e inclusão tenha continuidade, e que os beneficiados por projetos como o Farol possam exercer seus conhecimentos em empresas. “O Ministério Público é essencial no apoio do projeto, para que assim, empresas deem valor para esses alunos e os amparem no mercado de trabalho” relatou Tamborero.

O Farol Afro Digital terá oficinas voltadas para Tecnologia da Informação, área de constante crescimento no mercado, mas que conta com poucos negros atuando. Os membros do Ministério Público se mostraram interessados no projeto. Para Conti, um investimento na juventude negra é necessário, e a busca de parcerias com empresas é o primeiro passo. “Temos que apresentar o projeto para a comunidade e para empresas de Novo Hamburgo para que elas possam conhecer e aderir ao programa. O objetivo de integrar o jovem negro nesse mercado é muito importante” disse. A intenção da COMPPIR é iniciar o projeto em outubro deste ano, com investimentos do governo federal, por meio do Ministério da Justiça, e da Prefeitura.





Entenda o Projeto Farol Afro Digital

O projeto faz parte do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), denominado apenas Farol Digital. A COMPPIR mudou para Farol Afro Digital, buscando qualificar jovens negros para o mercado de trabalho. A previsão é que em torno de 50 a 60 adolescentes entre 15 e 24 anos, sejam beneficiados, participando de 396 horas de aula, em forma de oficinas, durante 11 meses. No início, o programa deve atuar somente no bairro Santo Afonso em Novo Hamburgo, porém a intenção é espalhá-lo em outras áreas da cidade.


Crédito:Guilherme Darros
COMPPIR-Reunião Ministério Público (5) – Stenio Dias (estagiário de Direito), Francesco Conti (promotor), Eduardo Tamborero e Rodrigo Puggina (assessor), em reunião no Ministério Público

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