terça-feira, 12 de junho de 2012

Pedro Ernesto diz que Brasil avançará 10 anos até a Copa

Narrador vê o Mundial como oportunidade para acelerar obras e aquecer a economia

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Pedro Ernesto Denardin na reunião-almoço da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do SulCrédito: Marina Granzotto/Objetiva

Com nove Copas do Mundo no currículo, o supervisor do Departamento de Esportes da Rádio Gaúcha, Pedro Ernesto Denardin, crê na Copa do Mundo de 2014 como um espaço de oportunidades para o Brasil, do qual o maior legado serão as obras estruturais em infraestrutura e logística. “Uma obra que levaria 30, 40 anos vai sair em menos tempo, porque a Copa do Mundo tem data e hora para acontecer”, frisou ao afirmar que o País deve avançar 10 anos até o evento. Pensamentos como esse foram compartilhados por ele com os participantes da reunião-almoço na Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC), nesta segunda-feira, 11.

Além da construção de estádios semelhantes aos dos países desenvolvidos, que posteriormente poderão receber grandes shows e eventos, Pedro Ernesto prevê o aquecimento da economia, a partir da entrada de turistas durante e após o Mundial. Para ele, será um momento em que o Brasil, e todas as suas peculiaridades, estará na vitrine, assistido por cerca de 20 mil jornalistas de diferentes nacionalidades, esperados para a cobertura do evento. As cidades que hospedarem seleções também terão projeção na imprensa, pois cerca de cinco mil jornalistas devem acompanhar os times.

A relevância do evento foi justificada por ele com a apresentação de algumas estatísticas da África do Sul após a Copa. Pedro Ernesto destacou que aproximadamente 300 mil turistas visitaram o país, R$ 9,6 bilhões foram injetados na economia africana com o turismo e 61 mil produtos foram lançados. No Brasil, a estimativa é de que R$155,7 bilhões sejam injetados na economia, resultando na criação de 3,6 milhões de empregos.

Na opinião de Pedro Ernesto, os pontos a serem melhorados até 2014 são comunicação, divulgação, infraestrutura, mobilidade urbana, internet e telefonia. Como possíveis negócios para a iniciativa privada, ele propôs a criação de uma linha turística de Porto Alegre a Caxias do Sul, explorando os roteiros turísticos e as potencialidades da Serra Gaúcha.

fonte: coletiva.net

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