Mozar Dietrich e Tarcísio Zimmermann no local onde iniciam as obras
Uma das ações fundamentais para a recuperação plena da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos passa pelo tratamento do esgoto. E Novo Hamburgo, consciente do seu papel para a despoluição do manancial responsável pelo fornecimento de água para uma população estimada em 1,5 milhão de pessoas, dá a largada para a maior obra de saneamento da história do Vale do Sinos. A Prefeitura de Novo Hamburgo, por meio da Comusa – Serviços de Água e Esgoto, iniciou a obra do sistema de esgotamento sanitário da Bacia do Arroio Luiz Rau, na segunda-feira, 14 de março, às 16h30, na Praça Punta Del Este (Av. Nações Unidas, Centro, em frente ao Bourbon Shopping). No total, com a construção de toda a obra estruturante, o investimento vai superar R$ 150 milhões. Os recursos são do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com 10% de contrapartida municipal.
“Assim, Novo Hamburgo ampliará o percentual de esgoto tratado de 2 para 80%. A estimativa é de que em 18 meses o Município esteja tratando pelo menos 50% do seu esgoto, devolvendo ao Rio dos Sinos uma água mais limpa do que a do próprio rio”, destaca o prefeito Tarcísio Zimmermann. Na região somente a cidade de São Leopoldo tem índice semelhante (50% de esgoto tratado). A empresa responsável pela execução da primeira fase da obra será a Construtora e Pavimentadora Pavicon. Para isso, terá um prazo de 18 meses para a construção das melhorias.
Primeira Etapa
Para que o sonho do tratamento de esgoto se transforme em realidade, a primeira etapa da obra histórica contemplará a construção de uma rede coletora de esgoto, interceptores mistos, a Estação de Bombeamento de Esgoto, no bairro Santo Afonso, e linha de recalque de esgoto (tubulações que interligam a estação de bombeamento à Estação de Tratamento de Esgoto). O novo sistema terá capacidade para tratar 590 litros de esgoto por segundo. Com a bacia do Arroio Luiz Rau totalmente reestruturada com uma rede coletora de 15,6 quilômetros de extensão, 130 mil pessoas em 17 bairros serão beneficiadas.
As bacias
Para a formulação do projeto, a área de Novo Hamburgo foi dividida em três: a do Arroio Luiz Rau, no Centro; a do Arroio Pampa, Leste; e a do Cerquinha, Oeste. O Arroio Luiz Rau, também conhecido como Arroio Preto, é o maior deles e o mais poluído. Um dos objetivos da obra é devolver o arroio limpo à cidade, inclusive, com condições para vida aquática. Quando a obra do Arroio Luiz Rau estiver concluída, Novo Hamburgo terá alcançado a capacidade de tratar 50% do esgoto da cidade.
Impacto no Meio Ambiente
Historicamente o esgoto gerado na cidade é despejado nos arroios que chegam ao Rio dos Sinos. Sem tratamento, estes resíduos causam impactos negativos significativos em toda a região, como disseminação de doenças, agravamento do problema de escassez de água de boa qualidade, desequilíbrio ecológico e mortandade de peixes. Os arroios são os grandes receptores deste material nos centros urbanos. Tratar o esgoto significa menos gastos com problemas de saúde no futuro. Diz-se que para cada um real investido em saneamento, quatro reais são economizados na saúde. Além disso, haverá impactos positivos como melhoria de qualidade de vida da população e das águas do Rio dos Sinos, reconhecido hoje como um dos mais poluídos do Brasil.
Os investimentos
Tratamento de esgoto sanitário da bacia do
Arroio Luiz Rau
Total: R$ 65,6 milhões
Habitantes beneficiados:
130 mil
Tratamento de esgoto sanitário da bacia do Arroio Pampa
Total: R$ 58,2 milhões
Habitantes beneficiados: 75 mil
Total Esgoto: R$ 123,8 milhões
Nova captação e adução de água bruta
Total: R$ 26,5 milhões
Habitantes beneficiados:
237 mil
Total Geral: R$ 150,3 milhões
Obras
Na segunda-feira, dia 14, a obra começa na Avenida Nações Unidas, entre as Ruas 5 de Abril e Joaquim Nabuco, quando o lado esquerdo da via, no sentido bairro-Centro, será interrompido para instalação da tubulação interceptora de esgoto. Simultaneamente, outras equipes atuarão entre a Rua Rodrigues Alves e Avenida Sete de Setembro, no Bairro Industrial, na colocação de tubos interceptores e na construção da Estação de Bombeamento de Esgoto, no bairro Santo Afonso. Em média, cada quadra deverá permanecer fechada durante um mês para acesso de veículos, inclusive a entrada nas garagens durante o período não será possível.
Para reduzir o impacto das obras junto à comunidade, está sendo desenvolvido o Projeto de Trabalho Técnico-Social (PTTS). O objetivo do projeto é mobilizar, alertar, informar e debater o andamento das obras em todas as suas etapas com a população. “Sabemos que o investimento é desejado por todos. E ao mesmo tempo, vamos procurar causar o mínimo de transtorno para os moradores no período da obra”, explica o diretor geral da Comusa, Mozar Dietrich.
Trânsito modificado
A partir das 10 horas da segunda-feira, dia 14, o trecho da Avenida Nações Unidas, entre as Ruas 5 de Abril e Lima e Silva, no sentido Bairro/Centro estará fechado em função das obras. A expectativa é de pelo menos 15 a 20 dias de interrupção do trânsito no local. Os condutores precisam ficar atentos para os desvios, pois mesmo com as alternativas, a Prefeitura e a Comusa alertam para dificuldades no tráfego da região. Se possível, a indicação é evitar transitar por esta parte da cidade. Haverá placas indicativas sobre o fechamento e os desvios.
Rotas de desvios
Para quem se desloca para o bairro Canudos, a alternativa é entrar a direita na Rua Marcílio Dias e acessar à esquerda na Avenida 1º de Março, seguir pela Rua Magalhães Calvet até a Avenida Nicolau Becker. O desvio para a Avenida Nações Unidas é feito acessando à esquerda na Rua Marcílio Dias, direita na Rua Imperatriz Leopoldina, esquerda na Rua Joaquim Nabuco, depois à direita na Rua Borges de Medeiros, acessando à direita na Rua José do Patrocínio para chegar até a Avenida Nações Unidas. Esse mesmo trajeto será realizado pelas empresas de ônibus metropolitanos e caminhões. Quem pretende ir para a BR-116 precisa acessar a Rua Marcílio Dias até a Rua Boa Saúde, depois a Rua José de Alencar, acessando à direita na Rua Tupinambá e à esquerda na José do Patrocínio.
Foto: Ronan Dannenberg
Uma das ações fundamentais para a recuperação plena da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos passa pelo tratamento do esgoto. E Novo Hamburgo, consciente do seu papel para a despoluição do manancial responsável pelo fornecimento de água para uma população estimada em 1,5 milhão de pessoas, dá a largada para a maior obra de saneamento da história do Vale do Sinos. A Prefeitura de Novo Hamburgo, por meio da Comusa – Serviços de Água e Esgoto, iniciou a obra do sistema de esgotamento sanitário da Bacia do Arroio Luiz Rau, na segunda-feira, 14 de março, às 16h30, na Praça Punta Del Este (Av. Nações Unidas, Centro, em frente ao Bourbon Shopping). No total, com a construção de toda a obra estruturante, o investimento vai superar R$ 150 milhões. Os recursos são do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com 10% de contrapartida municipal.
“Assim, Novo Hamburgo ampliará o percentual de esgoto tratado de 2 para 80%. A estimativa é de que em 18 meses o Município esteja tratando pelo menos 50% do seu esgoto, devolvendo ao Rio dos Sinos uma água mais limpa do que a do próprio rio”, destaca o prefeito Tarcísio Zimmermann. Na região somente a cidade de São Leopoldo tem índice semelhante (50% de esgoto tratado). A empresa responsável pela execução da primeira fase da obra será a Construtora e Pavimentadora Pavicon. Para isso, terá um prazo de 18 meses para a construção das melhorias.
Primeira Etapa
Para que o sonho do tratamento de esgoto se transforme em realidade, a primeira etapa da obra histórica contemplará a construção de uma rede coletora de esgoto, interceptores mistos, a Estação de Bombeamento de Esgoto, no bairro Santo Afonso, e linha de recalque de esgoto (tubulações que interligam a estação de bombeamento à Estação de Tratamento de Esgoto). O novo sistema terá capacidade para tratar 590 litros de esgoto por segundo. Com a bacia do Arroio Luiz Rau totalmente reestruturada com uma rede coletora de 15,6 quilômetros de extensão, 130 mil pessoas em 17 bairros serão beneficiadas.
As bacias
Para a formulação do projeto, a área de Novo Hamburgo foi dividida em três: a do Arroio Luiz Rau, no Centro; a do Arroio Pampa, Leste; e a do Cerquinha, Oeste. O Arroio Luiz Rau, também conhecido como Arroio Preto, é o maior deles e o mais poluído. Um dos objetivos da obra é devolver o arroio limpo à cidade, inclusive, com condições para vida aquática. Quando a obra do Arroio Luiz Rau estiver concluída, Novo Hamburgo terá alcançado a capacidade de tratar 50% do esgoto da cidade.
Impacto no Meio Ambiente
Historicamente o esgoto gerado na cidade é despejado nos arroios que chegam ao Rio dos Sinos. Sem tratamento, estes resíduos causam impactos negativos significativos em toda a região, como disseminação de doenças, agravamento do problema de escassez de água de boa qualidade, desequilíbrio ecológico e mortandade de peixes. Os arroios são os grandes receptores deste material nos centros urbanos. Tratar o esgoto significa menos gastos com problemas de saúde no futuro. Diz-se que para cada um real investido em saneamento, quatro reais são economizados na saúde. Além disso, haverá impactos positivos como melhoria de qualidade de vida da população e das águas do Rio dos Sinos, reconhecido hoje como um dos mais poluídos do Brasil.
Os investimentos
Tratamento de esgoto sanitário da bacia do
Arroio Luiz Rau
Total: R$ 65,6 milhões
Habitantes beneficiados:
130 mil
Tratamento de esgoto sanitário da bacia do Arroio Pampa
Total: R$ 58,2 milhões
Habitantes beneficiados: 75 mil
Total Esgoto: R$ 123,8 milhões
Nova captação e adução de água bruta
Total: R$ 26,5 milhões
Habitantes beneficiados:
237 mil
Total Geral: R$ 150,3 milhões
Obras
Na segunda-feira, dia 14, a obra começa na Avenida Nações Unidas, entre as Ruas 5 de Abril e Joaquim Nabuco, quando o lado esquerdo da via, no sentido bairro-Centro, será interrompido para instalação da tubulação interceptora de esgoto. Simultaneamente, outras equipes atuarão entre a Rua Rodrigues Alves e Avenida Sete de Setembro, no Bairro Industrial, na colocação de tubos interceptores e na construção da Estação de Bombeamento de Esgoto, no bairro Santo Afonso. Em média, cada quadra deverá permanecer fechada durante um mês para acesso de veículos, inclusive a entrada nas garagens durante o período não será possível.
Para reduzir o impacto das obras junto à comunidade, está sendo desenvolvido o Projeto de Trabalho Técnico-Social (PTTS). O objetivo do projeto é mobilizar, alertar, informar e debater o andamento das obras em todas as suas etapas com a população. “Sabemos que o investimento é desejado por todos. E ao mesmo tempo, vamos procurar causar o mínimo de transtorno para os moradores no período da obra”, explica o diretor geral da Comusa, Mozar Dietrich.
Trânsito modificado
A partir das 10 horas da segunda-feira, dia 14, o trecho da Avenida Nações Unidas, entre as Ruas 5 de Abril e Lima e Silva, no sentido Bairro/Centro estará fechado em função das obras. A expectativa é de pelo menos 15 a 20 dias de interrupção do trânsito no local. Os condutores precisam ficar atentos para os desvios, pois mesmo com as alternativas, a Prefeitura e a Comusa alertam para dificuldades no tráfego da região. Se possível, a indicação é evitar transitar por esta parte da cidade. Haverá placas indicativas sobre o fechamento e os desvios.
Rotas de desvios
Para quem se desloca para o bairro Canudos, a alternativa é entrar a direita na Rua Marcílio Dias e acessar à esquerda na Avenida 1º de Março, seguir pela Rua Magalhães Calvet até a Avenida Nicolau Becker. O desvio para a Avenida Nações Unidas é feito acessando à esquerda na Rua Marcílio Dias, direita na Rua Imperatriz Leopoldina, esquerda na Rua Joaquim Nabuco, depois à direita na Rua Borges de Medeiros, acessando à direita na Rua José do Patrocínio para chegar até a Avenida Nações Unidas. Esse mesmo trajeto será realizado pelas empresas de ônibus metropolitanos e caminhões. Quem pretende ir para a BR-116 precisa acessar a Rua Marcílio Dias até a Rua Boa Saúde, depois a Rua José de Alencar, acessando à direita na Rua Tupinambá e à esquerda na José do Patrocínio.
Foto: Ronan Dannenberg
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