Eliminação da África do Sul frustra seguranças e policiais que trabalham com a Seleção
Os policiais sul-africanos que fazem a escolta do ônibus e os seguranças estão trabalhando juntos à Seleção Brasileira desde que a delegação chegou a Joanesburgo, no dia 27 de maio.
Estão portanto há quase um mês convivendo com os integrantes da delegação – os seguranças, em especial, mais próximos, fazem questão de tratar a todos com simpatia e já são conhecidos.
Claro que torcem, e muito, para a Seleção Brasileira. Assistiram aos jogos contra Coreia do Norte e Costa do Marfim e vibraram com os gols do Brasil como se fossem os do time do coração.
Mas nesta terça-feira era dia de torcer para os Bafanas Bafanas. O jogo contra a França valia uma remota mas não desacreditada classificação para as oitavas-de-final da primeira Copa do Mundo realizada no continente africano – para orgulho ainda maior deles, na África do Sul.
O jogo contra a França começou quinze minutos antes de a delegação chegar ao St Stihians College. Assim que os jogadores desceram para o campo de treino, os sul-africanos foram para a frente da TV assistir à partida.
O início foi animador. Vibração no primeiro gol, mais intensa ainda no segundo, o que levou os jogadores do Brasil, que ainda batiam bola, a saber de longe de quem tinham sido os gols.
Não demorou, e mais vibração - o que seria o terceiro gol acabou anulado. Mas a esperança na classificação já tomara conta, o Uruguai vencia o México, e o clima era de franco otimismo.
No segundo tempo, em meio ao treinamento, veio a enorme decepção. O gol da França foi uma espécie de anticlímax, fez o silêncio tomar conta da sala.
Ao final do jogo, tristes, saíram todos - era tempo de voltar às suas funções, já que o treino da Seleção não demoraria a acabar.
Na sala vazia, em cima de uma mesa, restaram as anotações feitas em um pedaço de papel que representavam o saldo da expectativa que se criara.
Nele, estavam anotadas as colocações das quatro seleções do Grupo A, com os respectivos saldos de gols, e o número de gols necessários sobre a França para seguir adiante no sonho de um país.
Agora, para eles, a esperança passa a ser a Seleção Brasileira.
Matéria no site : http://www.cbf.com.br/php/noticias.php?e=29
terça-feira, 22 de junho de 2010
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