PROERD É HOMENAGEADO E TERÁ DIA MUNICIPAL
Projeto de Carmen é aprovado em segundo turno
Todo o dia 15 de julho, Novo Hamburgo deve celebrar o Dia do Proerd. Foi
aprovado em segundo turno, por unanimidade, na tarde desta terça-feira,
25, o Projeto de Lei 40/2010, de autoria de Carmen Ries (PT). O objetivo
da proposta da vereadora é valorizar o Programa Educacional de Resistência
às Drogas e à Violência.
Homenagem
A partir de um requerimento de Carmen, Ricardo Ritter – Ica (PDT) e
Gilberto Koch (PT), o Proerd também foi homenageado por seus 10 anos de
atuação. Carmen salientou que o Proerd fortalece a imagem da polícia, e
também a escola e a família. "O programa não invalida outras iniciativas.
O engajamento de toda a sociedade é fundamental", disse. "É muito difícil
atacar as consequências do uso de drogas, por isso que a prevenção é tão
importante."
Ica lembrou que o trabalho dos policiais é voluntário. "Eles contribuem
semanalmente com parte de seu tempo na construção de um mundo melhor." Ele
disse que escuta muitos relatos de maldades cometidas contra crianças –
como o oferecimento de drogas como se fossem balinhas perto das escolas.
"Que essa meninada escute com atenção as orientações dos policiais. E vale
lembrar que o esporte é outra forma de manter os jovens ocupados."
Rosane de Oliveira (PSDB), vereadora suplente que está no lugar de Gerson
Peteffi e delegada, disse que foi uma honra estar na Casa no dia de
homenagem ao trabalho da Brigada Militar. "São grandes parceiros. E o
trabalho feito por eles nas escolas é muito importante. No meu trabalho,
convivo com a tristeza que é a dependência química. Os danos são
horríveis. Temos outras maneiras de enfrentar os problemas. A solução é
ter alegria de viver e enfrentar os obstáculos de cara limpa e com
coragem."
Resultados
A coordenadora estadual do Proerd, major Silvia Vissott Bitencourt,
agradeceu a iniciativa dos vereadores. "Isso mostra como o Município está
engajado na prevenção às drogas. Constatamos, por meio de trabalhos
científicos, que as crianças que passam pelo Proerd, nestes quase 12 anos
de ações, envolvem-se menos com drogas e violência."
Escolas no plenário
Para acompanhar a votação e a homenagem, estudantes lotaram as galerias da
Casa nesta tarde. Alunos das 4ªs séries do Instituto Estadual Seno
Frederico Ludwig, da Escola Leopoldo Petry, do Colégio Estadual Wolfram
Metzler e da Escola Municipal Jorge Evaldo Koch assistiram à sessão
acompanhados por professoras e diretoras. Todos participam, atualmente, do
Proerd.
A diretora da Ludwig, Laureana de Oliveira, disse que o programa é de
grande importância, por busca combater a violência desde cedo. Sandra
Scheffel, que ocupa o mesmo cargo na outra instituição, frisou que o
Proerd ajuda as crianças a lidar com problemas de sua realidade, como o
uso de drogas.
O presidente da Casa, Jesus Maciel (PTB), parabenizou os jovens e
educadores presentes. "De vocês depende o futuro desse País. Aproveitem
essa oportunidade, só assim teremos uma juventude saudável. Se droga fosse
uma coisa boa, ninguém iria querer sair. Mas quem está nessa, quer sair.
Então, por que entar?"
Placas comemorativas
Os policiais Thiane Patrícia Larghes Garcia, Olísses Ricardo Tarmowski dos
Santos, Graziela Ely, César Augusto Silva Gai (por meio do representante
Valdir Rodrigues dos Santos.), Aline Mambrum Severo, Paulo César de
Athaydes Brando, Ilson Idalécio Marques Kriegger e Silvia Vissott
Bitencourt receberam placas comemorativas em nome do Legislativo.
O que é o Proerd
O Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) tem
como base o D.A.R.E. Drug Abuse Resistance Education, criado na cidade de
Los Angeles, nos Estados Unidos, em 1983. Hoje, está presente nos 50
estados americanos e em 58 países, inclusive no Brasil. Aqui, chegou em
1992 por meio da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, com o apoio
da Embaixada Americana. Em Novo Hamburgo, existe desde 2000 e terá formado
mais de 40 mil jovens até o final de 2010.
O Proerd é aplicado a crianças das 4ªs séries do Ensino Fundamental. É
estruturado em 10 lições, com a duração de 45 a 60 minutos cada,
ministradas por um policial militar fardado. Oferece, em linguagem
acessível, atividades interativas, projetadas para estimular a resolução
dos principais problemas da fase em que os estudantes se encontram.
*
- "Pulseiras do Sexo" devem ser proibidas
Projeto de Jesus Maciel foi aprovado em primeiro turno
Foi aprovado em primeiro turno, na sessão desta terça-feira, 25, o Projeto
de Lei 37/2010, que proíbe o uso das pulseirinhas coloridas conhecidas
como "pulseiras do sexo" nas instituições de ensino públicas e privadas. O
texto deve ser apreciado em segundo turno nesta quinta-feira, 27. Foram 11
votos favoráveis e um contrário, de Rosane de Oliveira (PSDB).
De autoria do presidente da Casa, Jesus Maciel (PTB), a proposta também
estabelece que o corpo docente terá que realizar reuniões com os pais ou
responsáveis pelos alunos para esclarecer a medida, e também orientá-los
sobre o uso dos acessórios. O objetivo da iniciativa, segundo o vereador,
é proteger os estudantes.
Jesus disse que é preciso valorizar novamente os bons costumes e a vida
sudável. "Lamentamos que projetos como esse precisem ser feitos. Temos que
criar leis para que nossos jovens não sejam pejudicados pelo uso de
simples acessórios. Às vezes, um inocente nem sabe o que está fazendo ao
sair com uma pulseira dessas. Não podemos proibir a venda, pois isso seria
inconstitucional." O presidente da Casa frisou que projetos semelhantes já
foram aprovados em diversas cidades, e que dizem respeito apenas a menores
de idade.
Debate
A delegada Rosane, suplente que está no lugar de Gerson Peteffi, disse
acreditar que o projeto, na forma como está, será inócuo. "Estamos
tolhindo um direito do jovem de utilizar algo que não trará prejuizos para
ele. É uma brincadeira. A pessoa não vai ser obrigada a fazer nada por
usar ou não uma pulseira. Quando a pessoa é obrigada, já é crime." Ela
lembrou que a liberdade é uma cláusula da Constituição Federal. Também
salientou que o Estatuto da Criança e do Adolescente faz com que o
professor não tenha como reprimir esse tipo de ato. "O professor vai
arrancar o acessório do pulso?", questiona.
O também suplente Jorge Luz (PMDB), que é inspetor de polícia, disse que a
liberdade é relativa. "As escolas exigem uniformes. Temos direitos e
deveres." E apontou que o projeto tem como grande mérito promover
discussões sobre o tema. Antonio Lucas (PMDB) concordou com a fala de Luz.
"Acho que o projeto vem como uma maneira de aconselhar pais. "Não podemos
nos omitir. Com esse projeto, vamos evitar alguns problemas na rede
escolar."
Volnei Campagnoni (PCdoB) salientou ter votado favoravelmente, apesar de
não discordar totalmente de Rosane. "Acho que vai ser inócuo, pois não tem
como fiscalizar nem punir. O que vale é a discussão." Carmen Ries (PT),
diretora de escola, elogiou o projeto por promover o debate. Mas disse
também concordar com partes das falas de Rosane. "Não posso barrar alunos
nem arrancar os acessórios, mas precisamos ter regras. O que posso fazer
para coibir seu uso é fazer reuniões."
"Também acho que temos regras", afirmou Sergio Hanich (PMDB). "Nós
tentamos fazer o melhor. Não podemos incentivar os jovens a fazer algumas
coisas. Creio que a ideia do projeto é excelente."
O que são
As "pulseiras do sexo" são confeccionadas em material plástico ou de
silicone. Cada cor representa uma ação, indo de beijos até atos mais
íntimos. Puxar um desses acessórios do pulso de quem o está usando
significa que se quer paticar com ele ou ela o ato indicado pela cor.
*
- Suplentes assumem nas bancadas do PMDB e do PSDB
Rosane de Oliveira e Jorge Luz atuaram na sessão desta terça-feira
Dois suplentes assumiram cadeiras na Câmara Municipal na sessão desta
terça-feira, 25. Rosane de Oliveira (PSDB) entra no lugar de Gerson
Peteffi, outro tucano, que está de licença por oito dias a partir de hoje,
por motivos particulares. No lugar de Raul Cassel (PMDB), que está de
licença até o dia 1º de junho, também por motivos particulares, completou
a bancada da sigla Jorge Luz.
*
- Entidades terão que divulgar verbas recebidas
Projeto é do vereador Sergio Hanich
Em Novo Hamburgo, muitas instituições funcionam com o auxílio de verbas
públicas, sem que a população tome conhecimento desses repasses. Para
corrigir essa distorção, o vereador Sergio Hanich (PMDB), vice-presidente
da Câmara Municipal, propõe que as entidades beneficiadas sejam obrigadas
a divulgar os recursos recebidos em placas colocadas na entrada principal
de suas sedes. O assunto é tema de projeto de lei, em tramitação na
Câmara.
Todos os anos, explica Serjão, a administração municipal repassa valores
altíssimos para instituições públicas, privadas, religiosas ou não. Essa
contribuição é feita com dinheiro dos impostos pagos pelos munícipes, que
nem sempre conhecem o destino dado ao seu dinheiro. A falta dessa
informação impede o público de fiscalizar o trabalho prestado pelas
instituições beneficiadas. Na avaliação do vereador, "não basta destinar
verbas se a comunidade não souber o que é feito com elas, onde são
investidas, quem está usufruindo, quem tem direito e se realmente estão
sendo utilizadas para os fins a que se destinam".
A placa, segundo Sergio Hanich, deve conter o valor, o objetivo, a origem
do repasse financeiro anual, o número do convênio ou da lei que autorizou
a concessão da verba, o responsável pela fiscalização e o telefone para
acesso do público às informações ou denúncias de irregularidades.
No rodapé da placa deve constar os seguintes dizeres: "Esta entidade
recebe recursos públicos do Município de Novo Hamburgo para a consecução
do objetivo social. Você, cidadão, é responsável pela fiscalização da
correta aplicação desses recursos. Denuncie qualquer desvio de sua
finalidade".
A placa não poderá ter tamanho inferior a dois metros quadrados. Deverá
ser mantida em boas condições, enquanto durar o repasse financeiro. Se for
retirada ou inutilizada, o repasse será suspenso. A colocação da placa é
condição para que os valores sejam liberados para a instituição. Sem ela,
a entidade ficará proibida de receber os recursos públicos do Município
pelo prazo mínimo de dois anos.
*
- Escola da Paz receberá verbas do Fundeb
Entidade atende crianças em situação de vulnerabilidade social
A Associação Beneficente Evangélica da Floresta Imperial, entidade sem
fins lucrativos mantenedora da Escola de Educação Infantil da Paz, irá
receber recursos do governo federal, por meio do Fundeb. A instituição
atende cerca de 150 crianças de 4 meses a 4 anos em situação de
vulnerabilidade social no bairro Santo Afonso.
O Projeto de Lei 45/2010, do Executivo, que autoriza o repasse, entrou na
pauta de votações nesta terça-feira, 25, através de requerimento e foi
aprovado por unanimidade. Na quinta-feira, 27, será votado em segundo
turno. O valor mensal repassado para creche integral será de R$ 183,81 por
criança, e para pré-escola integral, de R$ 208,87 por criança. A proposta
abrange todo o ano de 2010.
Mãe crecheira
Matias Martins (PT) apontou a importância do projeto, mas lembrou que sua
proposta, a das mães crecheiras, seria mais barata para a população.
"Ideia semelhante está há mais de dois anos em prática em Sapiranga.
Atenderíamos uma grande massa de mães que não têm onde deixar os filhos,
com supervisão da Secretaria de Educação."
Sergio Hanich (PMDB) disse que votou favoravelmente, mas disse acreditar
que é preciso pensar em formas de ocupar as crianças nos períodos de
férias. "Temos que achar uma alternativa e parar de comprar vagas." Jesus
Maciel (PTB) afirmou que é preciso fazer uma mobilização na Casa para dar
andamento ao projeto da mãe crecheira.
*
- Audiência sobre fechamento de acesso da BR lota plenário
Comunidade defende manutenção da sinaleira na BR-116
A Câmara Municipal realizou audiência pública na segunda-feira, 24. O
objetivo foi debater com a comunidade uma alternativa para o fechamento do
acesso à rua 24 de Maio através da BR-116, sentido interior-capital. A
mudança no acesso foi anunciada pelo Departamento Nacional de
Infra-Estrutura de Transportes - Dnit, que não compareceu à audiência,
apesar do convite. A alteração está prevista em função do Viaduto Rincão,
cujas obras estão em fase de finalização. O temor é que os moradores
fiquem ilhados, sem acesso aos bairros que ficam do outro lado da BR.
Os vereadores deverão formar uma comissão especial para levar ao Dnit as
manifestações da população. O objetivo é sensibilizar os técnicos desse
Departamento para que as sugestões da comunidade possam ser analisadas, na
busca de uma alternativa de acesso à rua 24 de Maio. O público presente
apoiou a sugestão, que foi sugerida pelo vereador licenciado Leonardo
Hoff, chefe adjunto da Casa Civil, e endossada pelos demais vereadores.
O vereador Luiz Carlos Schenlrte propôs um túnel subterrâneo.Lembrou que
um lado da BR depende do comércio do outro e que a falta de acesso
comprometerá a vida de todos. Alexandre Souza, topógrafo da Secretaria
Municipal de Trânsito, confirmou que essa obra é viável. O público
aplaudiu a sugestão.
Leonardo da Silveira, representando a CDL - Câmara dos Dirigentes
Lojistas, cobrou iniciativas concretas da Prefeitura. Disse que a vinda do
trem modificará o fluxo de pessoas na cidade e que é preciso pensar o
trânsito para os próximos 40 anos, o que não foi feito no passado.
Raquel Agustini, delegada do Orçamento Participativo do Bairro Rio Branco,
revelou que as iniciativas contra o fechamento do acesso começaram em
agosto de 2009. Todas as preocupações em relação ao comércio e ao
transporte foram apresentadas ao prefeito Tarcísio. Novo encontro ocorreu
em 23 de dezembro, com 79 delegados do OP. Em março deste ano houve mais
uma reunião com a administração municipal mas, segundo Raquel, os
moradores não conseguiram sensibilizar o prefeito. Não houve qualquer
manifestação e Raquel ainda protestou contra a ausência de Tarcísio na
audiência. Ela ainda propôs uma ponte seca na 24 de Maio pois, no seu
entender, a abertura da rua China não invalida outras propostas.
Alfonso Vilembringui, inspetor-chefe da Polícia Federal, disse que não se
pode mais pensar Novo Hamburgo sem uma integração com a região
metropolitana. "É uma coisa única". Informou que a BR-116 é o terceiro
ponto de maior concentração de veículos do país e que a preocupação da
Polícia Federal é com a realidade dessa via daqui a 20 anos. "As cidades,
explicou, não param de crescer." Apontou Canoas como exemplo do que não
deve ser feito. "Não pensaram na cidade do futuro e hoje Canoas está
dividida", completou. Alfonso previu o rodízio de placas em NH e o limite
de tráfego para caminhões na BR-116. Sobre o acesso à rua 24 de Maio, na
atual conformação, definiu-o como uma aberração em termos de segurança no
trânsito.
Participaram da audiência várias entidades: Grupo Pensando NH; Associação
de Bairro da Vila Nova; do Bairro Rio Branco; da Vila Sanga Funda;
CREA-NH; Sindicato dos Empregados do Comércio de NH ;secretário municipal
de Desenvolvimento Urbano de NH, Moisés Medeiros; de Segurança, Álvaro
Santos; de Obras, Lino de Negri; de Turismo, Carlos Finck, além de
comerciantes e moradores, inclusive representando condomínios.
O objetivo da Câmara, como frisou o vereador Ricardo Ritter- Ica, é
intermediar uma solução entre Prefeitura e Dnit. Ica salientou que a
segurança dos pedestres também é uma preocupação de todos e previu que se
nada for feito, o local poderá registrar um grande número de
atropelamentos. Ica preside a Comissão de Obras e Serviços Públicos, que
convocou a audiência. Da Comissão também fazem parte Volnei Campagnoni e
Sergio Hanich. Serjão criticou a passarela que existe no local, pois a
mesma liga " nada a lugar nenhum, finalizando o trajeto dentro de um mato
". Serjão, que é vice-presidente da Câmara, propôs que parte do orçamento
do Legislativo seja repassado ao Executivo, sendo destinado às obras que
se fazem necessárias no local.
Na última quarta-feira, 19, a Comissão de Obras e Serviços Públicos esteve
na 24 de Maio, verificando outras possibilidades de acesso. A realização
da audiência pública é uma iniciativa da Comissão de Obras e Serviços
Públicos, presidida pelo vereador Ricardo Ritter – ICA e integrada pelos
vereadores Sergio Hanich e Volnei Campagnoni. Segundo os vereadores da
Comissão, a alternativa, especialmente para os moradores do outro lado da
BR, poderia ser entrar pela rua Rincão, acessando a rua 24 de Maio através
da rua China. Esta última rua precisa ser aberta num trecho de cerca de
300 metros. Outra proposta seria a conclusão da av. Naçoes Unidas, entre
Caxias do Sul e Rincão.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
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