SECRETÁRIO DA LEME PEDE AJUDA PARA A ASSOCIAÇÃO
Entidade presta serviços gratuitos a lesados medulares
Membros da diretoria da Associação dos Lesados Medulares do Rio Grande do
Sul (Leme) participaram da sessão desta terça-feira, 27, para relatar as
dificuldades que vêm enfrentando e pedir ajuda dos legisladores –
especialmente para a aquisição de uma sede própria.
O secretário-executivo, Maurício Fleck, afirmou que hoje há um cadastro
com 161 pessoas com deficiências diversas. "A lesão medular se dá
geralmente com pessoas que sofreram acidentes de trânsito e armas de fogo,
entre outros. A Leme foi fundada há quase duas décadas por um grupo de
cadeirantes para troca de informações sobre o assunto", contou. "Agora,
prestamos vários atendimentos em fisioterapia, psicologia, e ainda na
qualificação e no convívio social"
O diretor financeiro, Jorceno Basso, apontou que a diretoria sempre buscou
prestar serviços sem cobrar nada – o que ocorre até hoje. "A lesão medular
é uma deficiência física até o momento de rara recuperação. Assim, as
pessoas precisam de tratamento permanente. A demanda vai aumentando e,
consequentemente, os custos."
Equipamentos parados
Basso lembrou que a Câmara já facilitou a doação de uma quantia em
dinheiro, o que possibilitou a compra de vários equipamentos. "Mas eles
estão parados. Precisamos de mais recursos para ampliar os horários de
fisioterapia." Segundo ele, são repassados, mensalmente, R$ 2 mil pela
Prefeitura, enquanto os custos neste período chegam a R$ 5 mil. A
diferença é paga por meio da realização de eventos, de bingos e de
doações. "Porém, isso não é o suficiente. Estamos buscando outras fontes."
Atualmente, salientou, 20% das despesas são relacionadas ao aluguel da
sede. "Uma das formas de reduzir os custos seria receber um imóvel. Isso
iria nos ajudar bastante."
Trabalho integrado
O diretor de assistência social, Marco Aurélio Mossmann, apontou que, além
da necessidade de fisioterapia, os lesados enfrentam problemas como falta
de acessibilidade e de oportunidades no mercado de trabalho. Por isso, as
ações tiveram que ser expandidas. Ele reiteirou a necessidade de aquisição
de um prédio próprio, pois são necessárias várias adaptações.
Um dos fundadores, Luciano Mallmann, reafirmou que os lesados tiveram uma
vida normal até o momento da lesão. "Mas temos que estar preparados para
continuar a vida. Por isso, surgiu a Leme, para ajudar a superar as
dificuldades." Ele frisou que há um projeto de autossuficiência, mas que
ainda não tem como ser posto em prática. "Peço que os vereadores nos
visitem. Com o trabalho que realizamos, não acredito ser um demérito pedir
este auxílio. Nós não negamos atentimento a ninguém."
Importância
Raul Cassel (PMDB), autor do convite para os membros da Leme falarem na
sessão, salientou que fez esse pedido pela importância do trabalho e pela
grande representaividade da Leme.
Ricardo Ritter – Ica (PDT) disse conhecer a entidade e reconhecer o
trabalho que realiza. Ele sugeriu aos colegas o envio ao Executivo de uma
indicação para o aumento da quantia repassada à instituição. Volnei
Campagnoni (PCdoB) propôs a doação de um prédio do Município que está
abandonado. "Os vereadores poderiam juntar forças e pedir à prefeitura a
doação ou, ao menos, a permissão do uso." O presidente em exercício,
Sergio Hanich (PMDB), disse estar disponível para o que for preciso.
A Leme foi criada para promover a difusão e o desenvolvimento da
assistência social, reabilitação e integração na vida social e no mercado
de trabalho dos portadores de lesão medular. É uma entidade sem fins
lucrativos, fundada em 1º de novembro de 2002, possuindo hoje mais de 80
associados. Atualmente, a Leme é referência em todo o Estado.
***
- Mais um passo para atenção plena na saúde
Aprovado reconhecimento de utilidade pública da FSNH
A Fundação de Saúde Pública de Novo Hamburgo (FSNH) está perto de ter
reconhecida sua utilidade pública. O projeto 22/2010, de autoria do
Executivo, foi aprovado em primeiro turno na sessão desta terça-feira, 27.
O procurador-geral do Município, Ruy Noronha, explicou que este
reconhecimento é um passo necessário para a alteração da classificação do
sistema de saúde em Novo Hamburgo. Atualmente, o Município oferece a
chamada atenção plena básica e, assim, os recursos do Sistema Único de
Saúde (SUS) são repassados primeiramente ao Estado. Com a mudança para a
chamada atenção plena, passará a receber as verbas diretamente. "Assim,
teremos mais recursos, mais agilidade e, consequentemente, uma melhoria
sensível na prestação de serviços de saúde na cidade."
Sobre a Fundação
A FSNH foi criada por meio da Lei Municipal 1.980/2009, de 19 de maio de
2009, inscrita no CNPJ/MF sob nº 11.055.682/0001.56, com sede na Avenida
Pedro Adams Filho, 6.520, bairro Operário, a partir da autarquia Hospital
Municipal.
A nova entidade jurídica não tem fins lucrativos, é de interesse coletivo
e de utilidade pública, com autonomia gerencial, patrimonial, orçamentária
e financeira. Integra a administração indireta do Município de Novo
Hamburgo, e fica sujeita ao regime jurídico próprio das entidades privadas
sem fins lucrativos e de assistência social quanto aos direitos e
obrigações civis, comerciais, trabalhistas, tributários e fiscais.
A FSNH está vinculada à Secretaria Municipal da Saúde, que fixa as
diretrizes, as políticas e as ações e serviços. Tem por finalidade manter
e prestar ações e serviços de saúde, nos níveis de atendimento hospitalar
e ambulatorial, incluindo atenção básica, com promoção, prevenção e
proteção da saúde coletiva e individual. Além disso, presta serviços
públicos em demais atividades correlatas e/ou inerentes à saúde pública,
atuando exclusivamente no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS.
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- Prefeitura consolida doação de imóvel à Feevale
Área de 3,4 mil m² já é utilizada pela universidade
Com a transformação do projeto de número 30, de autoria do Executivo, em
lei, o Município ficará autorizado a doar o imóvel situado no bairro Vila
Nova, com área de 3.429,00 m², à Associação Pró-Ensino Superior em Novo
Hamburgo (Aspeur), mantenedora da Feevale. Na prática, esse espaço já é
utilizado pela universidade. A proposta, que entrou na ordem do dia por
meio de requerimento e aprovada em primeiro turno nesta terça-feira, 27,
apenas consolida este uso.
***
- Anápio busca apoio ao futebol de várzea
Suplente lembrou que campos estão sem uso
O suplente de vereador Júlio Anápio utilizou a tribuna nesta terça-feira,
27, para pedir apoio do Legislativo para a prática do fubebol varzeano.
Ele contou que faz parte de uma comissão cujo objetivo é organizar um
campeonato na cidade. A próxima reunião ocorre na quinta-feira, 29.
"Estamos trabalhando nisso e tentanto mobilizar o poder público", disse.
Segundo Anápio, há mais de 20 campos de várzea prontos – mas que não estão
sendo usados. "Queremos reativar as atividades, estamos perdendo uma forma
muito importante do esporte." Ele lembrou que há a campanha para trazer
uma seleção para a cidade durante a Copa de 2014. "É preciso incentivar o
esporte, até para formar torcedores para o Novo Hamburgo", ponderou.
terça-feira, 27 de abril de 2010
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